20ª Regional de Saúde defende uma boa condição de vida à população

As infecções respiratórias são uma das causas mais frequentes de atendimento na Atenção Primária de Saúde. O principal desafio do médico e dos profissionais nas infecções respiratórias é identificar os casos graves e definir a necessidade ou não de antimicrobianos. Além disso, as medidas terapêuticas com frequência são apoiadas na história e no exame físico.

O diretor da 20ª Regional de Saúde Fernando Pedrotti salienta que a pneumonia pode ser causada por diferentes agentes, como vírus, bactérias, fungos e produtos químicos. “Neste contexto, um item importante é a prevenção, desde a vacinação de crianças prematuras até a vacinação do idoso e, por consequência, passando por todas as faixas etárias”.

Além das medidas não farmacológicas, o Ministério da Saúde possui um programa estratégico para prevenção da infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças altamente vulneráveis que correm o risco de desenvolver quadros graves.

São crianças que nasceram com menos de 28 semanas de idade gestacional ou que tenham Cardiopatia Congênita ou Doença Pulmonar Crônica da prematuridade descompensadas. A prevenção é feita com o anticorpo monoclonal Palivizumabe, que é aplicado mensalmente durante cinco meses no período da sazonalidade.

RECOMENDAÇÃO – Outro aspecto destacado por Pedrotti é o trabalho realizado pela 20ª Regional de Saúde de Toledo nos municípios. “Os profissionais buscam dar suporte e apoio para as equipes da Atenção Primária, principalmente, no sentindo de difundir a ideia de que a saúde é consequência do estilo e condição de vida de cada cidadão”.

Pedrotti cita como exemplos evitar o consumo excessivo do tabaco para evitar complicações na saúde. “Sabemos que uma pessoa que fuma possui mais probabilidade de desenvolver pneumonia em determinadas situações ou até mesmo em ficar um tempo maior acamada”.

Por isso, o diretor da 20ª Regional de Saúde de Toledo acredita que ações de orientação sobre o tabaco ou de higiene ambiental são medidas simples que podem evitar doenças respiratórias mais graves. “É preciso manter os ambientes ventilados e arejados”.

Pedrotti também comenta sobre a necessidade de organizar a rede com um acesso adequado para realizar a primeira avaliação do paciente e o médico prescrever o tratamento, seja ele ambulatorial ou internação hospitalar.

“Nós temos uma série de aspectos envolvidos na Atenção Básica de Saúde em específico a doença. Neste contexto, compreende que a 20ª Regional de Saúde – de forma direta ou indiretamente – busca ter ‘o olhar’ do ser humano e da valorização de sua saúde”, finaliza Pedrotti.

Da Redação

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