99,2% das vacinas de reforço em SP no 1º dia são da Coronavac
A aplicação majoritária da Coronavac foi ressaltada no título de um comunicado divulgado pelo governo João Doria (PSDB). Nas últimas semanas, especialistas têm destacado que estudos científicos demonstram uma eficácia menor desta vacina na população mais idosa, embora siga recomendada para o restante das faixas etárias.
Segundo o governo paulista, as demais doses de reforço aplicadas foram da vacina da AstraZeneca (0,3%) e da Pfizer (0,1%). A orientação do Plano Estadual de Imunização (PEI) é que os municípios apliquem o imunizante que estiver disponível.
O reforço é destinado a idosos que tomaram a segunda dose há pelo menos seis meses e a pessoas imunossuprimidas (o que inclui pacientes em quimioterapia, transplantados e outros grupos) com o esquema vacinal completo há 28 dias ou mais.
Em São Paulo, a primeira etapa vai até 12 de setembro, destinada ao público de 90 anos ou mais, estimado em 148,7 mil idosos.
Dos dias 13 a 19 deste mês, será a vez de quem tem de 85 a 89 anos, o que representa cerca de 231,7 mil novas aplicações. Na sequência, de 20 a 26 de setembro, a campanha de reforço será voltada à população de 80 a 84 anos e a todos os adultos imunossuprimidos, grupos que totalizam 280 mil vacinados.
Do dia 27 de setembro até 3 de outubro, a aplicação será ampliada para as cerca de 242,8 mil pessoas de 70 a 79 anos. Por fim, a terceira dose será voltada aos idosos de 60 a 69 anos de 4 a 10 de outubro, atingindo cerca de 103,9 mil vacinados.
No primeiro dia de aplicação da terceira dose em São Paulo, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo identificou hesitação de parte dos idosos em receber a Coronavac.
Nos postos de saúde visitados, as doses da Pfizer disponíveis foram destinadas aos adolescentes, pois o imunizante é o único aprovado pela Anvisa para ser usado nessa faixa etária.
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