À medida que apoio dos EUA à Ucrânia diminui, Europa enfrenta seus próprios limites de ajuda

Os líderes da Europa enfrentam uma questão que esperavam evitar: se os EUA recuarem no apoio ocidental à Ucrânia, conseguirão preencher a lacuna?

A questão paira sobre após a decisão tomada no fim de semana em Washington de evitar uma paralisação parcial do governo através da aprovação de uma medida de financiamento que excluía a ajuda à Ucrânia. A decisão dos EUA enviou ondas de choque através do Atlântico.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu no domingo que o seu país lutará até à vitória, dizendo que não há “data de expiração” para a sua vontade de resistir à Rússia.

Na segunda-feira, numa demonstração de solidariedade com Kiev, os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus realizaram uma reunião na Ucrânia com a presença de Zelensky e do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, uma reunião rara fora do bloco para as autoridades europeias.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que Kiev está trabalhando com ambos os partidos no Congresso para garantir que o “incidente” não se repita. “Não sentimos que o apoio dos EUA tenha sido destruído”, disse ele na segunda-feira, 2.

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