A um mês da final da Libertadores, Athletico se complica no Brasileirão
Falta um mês para a final da Copa Libertadores entre Flamengo e Athletico, um momento com apenas um precedente na história do Furacão que tem capturado a atenção dos jogadores e torcedores. Enquanto isso, porém, a Série A do Campeonato Brasileiro segue adiante – e manter um bom desempenho é importante para o clube.
A final está marcada para 29 de outubro, às 17h (horário de Brasília), no Monumental de Guayaquil, maior cidade do Equador. O Flamengo é considerado favoritíssimo para obter o título continental, o que aumenta o tamanho do desafio do clube paranaense diante do bicampeão carioca. Na casadeapostas, você pode saber como conferir a chance de cada time e como fazer suas próprias apostas.
O Furacão só havia chegado uma vez anteriormente à final da Libertadores, em 2005, quando foi derrotado para o São Paulo por um placar agregado de 5 a 1, em jogos de ida e volta. A possibilidade de alcançar a taça de campeão da América do Sul pela primeira vez, naturalmente, inflama o Athletico.
Nos dias 15 e 16, representantes do clube visitaram o estádio em Guayaquil, assim como outros pontos da cidade, para conhecer em primeira mão as instalações pelas quais passará a equipe comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari.
O desempenho na Libertadores tem gerado um benefício histórico ao Furacão, que, ao chegar à final, já acumulou uma premiação de US$ 13,5 milhões (cerca de R$ 73 milhões) – o que já é aproximadamente equivalente ao faturamento do clube na temporada passada. Se vencer o Flamengo, terá no bolso mais US$ 10 milhões (R$ 54 milhões).
O problema é que garantir a presença na Libertadores em 2023 também é muito importante. Se vencer o Flamengo daqui a um mês, o Athletico terá uma vaga assegurada na próxima temporada. Se perder, terá que conquistá-la – e, em sexto lugar na tabela e passando por uma série de maus resultados, a equipe de Felipão encara uma possibilidade significativa de não se classificar.
O Furacão está com 44 pontos, na zona que classifica para a fase preliminar da Libertadores. Um ponto à sua frente está o Flamengo – que, se for campeão sul-americano, terá vaga garantida em 2023, fazendo com que o G-6 se torne G-7. O Athletico está ainda quatro pontos à frente do Atlético-MG, que ocupa a sétima colocação.
Embora a situação pareça sob controle, o Furacão está numa má fase no Brasileirão. Se não reverter a situação, tende a perder posições – o que pode custar a vaga na Libertadores do ano que vem. Atualmente, são três partidas consecutivas sem vencer.
“Não vem dando certo na parte ofensiva, na parte defensiva desde a classificação. Ou vamos mudar de novo ou vamos continuar assim nesse marasmo total. Vamos chegar em uma situação ruim”, afirmou Felipão, sem meias palavras, após a derrota de 2 a 0 para o Santos, na Vila Belmiro, nesta terça-feira (27) – partida durante a qual o Athletico demonstrou uma postura apática.
Antes disso, o Furacão empatou com o Cuiabá em casa e com o Avaí como visitante. A última vitória foi contra o Fluminense, em 3 de setembro.
Isso gera preocupação na torcida e dentro do Athletico. O próprio Felipão, que disputa uma final de Libertadores pela quarta vez, se mostrou descontente com as atitudes da equipe e criticou o que viu como relaxamento da equipe após o jogo contra o Palmeiras no Allianz Parque pela semifinal da Libertadores, em 6 de setembro, que terminou em 2 a 2 – empate que classificou o Furacão para a final.
“A partir dali, muitas coisas aconteceram, dentro e fora de campo, e a gente não consegue mais esse tipo de manobra. Tentar conseguir mostrar que a equipe pode ser, focada, vertical e forte. Ou vamos recuperar isso ou vamos para o caminho do abismo”, afirmou o técnico.
Antes da decisão continental, o Athletico terá seis partidas pelo Brasileirão: receberá o Fortaleza, visitará o Corinthians, receberá o Coritiba, visitará o Red Bull Bragantino e receberá o Palmeiras.