Ação Social São Vicente de Paulo conclui oficinas de formação

A Ação Social São Vicente de Paulo concluiu seis oficinas no primeiro semestre deste ano. Os cursos capacitaram 74 adolescentes que integram as atividades da entidade. As capacitações permitem que os participantes estejam aptos para iniciarem trajetória no mercado de trabalho.

Foram entregues os certificados para os adolescentes que concluíram as oficinas de Digitação Informatizada, Informática Básica, Web Designer, Montagem e Manutenção de Computadores, Corte e Costura e Panificação e Confeitaria. As oficinas ocorreram nos seis primeiros meses deste ano, de acordo, com o funcionamento da entidade.

“A todos que contribuem para que os projetos possam ser desenvolvidos de forma que estes jovens sejam inseridos no mercado de trabalho o agradecimento especial de todos que foram beneficiados”, pontua a diretora e fundadora da entidade irmã Luíza Menin.

A entidade agradece o apoio das Irmãs Vicentinas por viabilizar recursos e aplicar em projetos que são de suma importância na formação humana dos 300 crianças e adolescentes atendidas através dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

A ENTIDADE – A Ação Social São Vicente de Paulo – fundada no dia 30 de setembro de 1961 – oferece cursos gratuitos e voltados ao mercado de trabalho, aos valores humanos e a cidadania. A entidade atende 300 crianças e adolescentes até 17 anos, compreendendo os bairros e os distritos de Toledo.

As primeiras atividades desenvolvidas com os meninos foram de engraxate, jornaleiro e vendedor de ‘mandolate’. Após um período, os jovens passaram a atuar nas empresas como guardas mirins. Na época, a entidade chegou a ter registrados 180 guardas mirins.

Inicialmente, os serviços eram destinados as famílias através de visitas domiciliares, curso de tecelagem, tricô, crochê, pintura em tela, confecção de acolchoados, corte e costura, palestras, antigo ensino mobral, creche e recreação. A entidade ainda atendia gestantes, fornecia remédios, alimentação, atendimento médico e dentário, inclusive construía casas aos mais necessitados.

A partir do ano 2000, a entidade reforma seu Programa para manter-se em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); atendendo-os na sua totalidade. Os trabalhos de rua, vendedores, engraxates, jornaleiros e guarda-mirim são extintos. Os atendidos não desenvolvem mais nenhuma educação pelo trabalho, e sim, são inseridos em atividades pedagógicas respeitando as diferentes características e o crescimento intelectual, emocional e social, com isso, foram implantados os cursos profissionalizantes que têm preparados os adolescentes atendidos para inserção no mercado de trabalho.

Da Redação

TOLEDO

...
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.