Acusado de agredir duas mulheres, Giggs não vai dirigir País de Gales na Eurocopa
“À luz desta decisão, a FAW pode confirmar que Robert Page assumirá o papel de técnico da seleção masculina para o torneio Euro 2020 deste verão e será auxiliado por Albert Stuivenberg”, informou o comunicado.
Um porta-voz do serviço de processos judiciais britânicos disse que o ex-jogador do Manchester United vai comparecer ao tribunal de julgamento de Manchester e Salford em 28 de abril. “Autorizamos a polícia de Manchester a acusar Ryan Giggs de comportamento controlador ou coercitivo e de ter cometido uma agressão que resultou em lesões corporais”, disse o comunicado da promotoria. “Uma acusação de agressão por espancamento de uma segunda mulher também foi admitida.”
As duas acusações de agressão estão relacionadas a um incidente ocorrido em 1º de novembro de 2020 na casa de Giggs em Worsley, perto de Salford, com uma das duas mulheres implicadas sendo sua companheira na época.
Preso na noite do incidente, Giggs foi libertado sob fiança e permanece sob supervisão judicial. “Vou me declarar inocente no tribunal e quero limpar meu nome”, reagiu o treinador em um comunicado. “Tenho total respeito pelo processo judicial e entendo a seriedade das denúncias”, acrescentou.
Ryan Giggs foi contratado como treinador do País de Gales em 2018, após uma brilhante carreira de jogador, na qual conquistou 13 títulos de campeão inglês e duas Ligas dos Campeões. Ele também participou de 64 partidas pela seleção nacional do País de Gales. “Gostaria de desejar a Robert Page, à comissão técnica, aos jogadores e aos torcedores todo o sucesso na Eurocopa”, disse Giggs. O País de Gales fará sua estreia na Euro em 12 de junho, com uma partida contra a Suíça, em Baku,o Azerbaijão.
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