Agosto, ‘mês do cachorro louco’, reforça importância da imunização contra a raiva
Quem nunca ouviu a expressão: ‘agosto é o mês do cachorro louco’? Não existem indícios científicos que comprovam o aumento de doenças nos cães em relação a esta época do ano. Uma das justificativas dos profissionais é que isso pode estar ligado ao período fértil dos animais. O período também pode servir de alerta para que os tutores deixem atualizada a carteira de vacinação dos pets.
“Neste mês, devido as condições climáticas, o que pode ocorrer é o aumento da concentração de fêmeas que entram no cio”, explica o médico veterinário, Daniel Tranquino. “Quando isso acontece tende a desencadear a disputa dos machos, é como se eles ficassem mais ‘competitivos’, até mais ariscos a ponto de atacarem os humanos e transmitirem a raiva. Contudo, a transmissão da doença só vai acontecer se o cão não for imunizado”.
O profissional comenta que existe a crendice popular que o agosto é o mês ideal para vacinar os cães contra a raiva. Porém, ele esclarece que cada pet possui o calendário vacinal de acordo com a data de nascimento, por isso, nem todos precisam ser vacinados nesta época.
VACINAÇÃO EM DIA – “A recomendação é que filhotes recebam a primeira dose da vacina antirrábica após completar quatro meses de vida. Depois disso, o reforço deve ser anual. Desse forma, o tutor deve levar o pet para vacinar. Também é importante que a dose seja aplicada no período certo para que tenha a eficácia desejada. O período certo é agosto, isso vai depender do esquema vacinal seguido”, conclui ao acrescentar que os pets devem ser levados ao médico veterinário com periodicidade para acompanhamento do estado de saúde.
Da Redação
TOLEDO
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