Amamentação: as lutas quando o bebê tem dificuldades para mamar

O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. A cor se refere ao padrão ouro de qualidade do leite materno. A bandeira deste ano é ‘Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos’. Contudo, nem sempre o ato de amamentar é algo fácil e simples de acontecer, mesmo diante de todos os esforços da mamãe e da equipe de apoio. Cada mãe trava as próprias batalhas para que a amamentação aconteça.

A assistente administrativa, Karen Santos, relata as dificuldades em amamentar. “Foram muitas tentativas para fazer com que meu filho pegasse a mama da maneira correta. Tive muitas dores, mas não chegou a fissurar. As dores foram resolvidas, então, comigo não tinha problema, mas ele sempre rejeitando”.

Karen conta que com essas dificuldades vieram as críticas e os julgamentos. “Ouvi muitos comentários absurdos do tipo: ‘deixa ele chorar de fome, porque aí ele vai pegar de qualquer jeito’, ou ainda, ‘seu leite deve ser fraco é, por isso, que ele não pega o peito, seu leite não mata a fome’. Foi uma fase muito difícil.

OFERTAR O LEITE MATERNO – “Era um sonho poder colocar ele no peito e deixar que mamasse até que estivesse saciado. Mas com o passar o tempo isso foi ficando mais difícil. Ele não tinha força para sugar, devido um problema na boca. Como eu tinha leite suficiente para alimenta-lo fazia todo o processo de retirada para que fosse apenas o leite materno ofertado. Essa foi outra batalha”, comenta.

Com a orientação do médico pediatra, Karen recorda que não deixou de tentar amamentar. Para incentivar a produção contínua do leite, ela tirava manualmente ou com a ajuda de uma bombinha e fazia isso em intervalos regulares, ou seja, tentava seguir a rotina de amamentação do bebê. Essas práticas auxiliaram na prevenção da mastite e do ingurgitamento dos seios.

Karen e o marido eram contra o uso de mamadeira e chupeta. O leite materno era ofertado no copinho para o pequeno Mateus. “Era incrível ver ele tão pequeninho tomando leite daquele jeito. Tinha muito medo de virar muito o copo, mas nós e ele fomos nos adaptando a essa forma de amamentar. Digo sim que é uma forma de amamentar, pois envolveu diversos esforços e dedicação para que ele pudesse receber o leite materno ao menos até os seis primeiros meses de vida.

EVITAR O USO DE MAMADEIRAS – Quando o recém-nascido tem dificuldades para executar a pega correta na mama e isso dificulta a sucção e, consequentemente, o aleitamento materno, a recomendação é que especialistas sejam procurados, afim de que problema seja diagnosticado para que as soluções sejam apuradas.

“É recomendado fazer uso do copinho caso o bebê precise receber um complemento porque o uso da mamadeira causa desmame precoce, por ser para o bebe fácil de alimentar e o volume de leite que ele terá na mamadeira é maior sem que ele precise ficar sugando como faz no seio materno”, técnica em enfermagem, Leidi Kievel. “Já no copinho o leite é oferecido ao bebê aos poucos é será ele que irá buscar no copinho fazendo uma movimentação oral semelhante ao sugar no seio”, orienta.

Da Redação

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