Apoio da população é fundamental para sucesso do Censo 2022 em Toledo
Os trabalhos do Censo 2022, iniciado no último dia 1º, já estão nos 5.570 municípios brasileiros coletando dados fundamentais para os governos municipais, estaduais, distrital e federal definirem políticas públicas de saúde, educação, segurança, transporte, esporte, cultura, lazer, infraestrutura, entre outras. A exemplo do que está acontecendo em várias regiões do país, os agentes contratados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para atuarem em Toledo enfrentam dificuldades nas visitas domiciliares, principalmente na recusa e/ou resistência dos moradores em atender os profissionais e/ou responder corretamente às questões do recenseamento.
Recenseadores estão enfrentando dificuldades nas visitas domiciliares; mas o resultado do Censo é empregado para a gestão de políticas públicas e de projetos da iniciativa privada. Onde a missão do IBGE é retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania.
Para bem cumprirem sua missão, eles precisam do apoio da população. Afinal, a missão que têm em mãos não é nada fácil: os 56 recenseadores já contratados e os 12 que iniciarão os trabalhos em breve precisam visitar todos os domicílios da cidade e do interior do município até o fim de outubro – para se ter uma ideia, no último Censo, em 2010, Toledo possuía 42.503 domicílios, número que cresceu consideravelmente nos últimos 12 anos.
IDENTIFICAÇÃO – A agente censitária municipal Larissa Moreira da Silva explica que todos os recenseadores estão devidamente identificados. “O morador que receber a visita do Censo pode atender sem receio, pois toda nossa equipe vai a campo uniformizada, com identificação completa no crachá, incluindo RG e CPF. Caso ainda tenha dúvida, pode ligar para o 0800 721 8181 ou acessar o site do IBGE [www.ibge.gov.br] para confirmar os dados”, recomenda. “Nós não pedimos para adentrar na residência, só passamos do portão se formos convidados. Neste caso, é importante que o morador esteja atento a animais domésticos que podem colocar a integridade física do recenseador em perigo”. acrescenta.
Larissa destaca a importância do trabalho que ela e seus colegas estão realizando. “Da mesma forma que a maioria dos moradores saem de casa para trabalhar, nós também estamos em busca de nosso sustento, circulando por todas as regiões da cidade desde as primeiras horas da manhã. Quando o morador não puder nos atender em horário comercial, estamos nos dispondo a ir à noite ou no fim de semana para atendê-lo. Temos um rígido controle sobre as casas com moradores ausentes e o trabalho não será concluído enquanto estes não forem ouvidos pelo Censo”, assegura.
De acordo com a agente censitária supervisora Luciane de Jesus dos Santos, as respostas dadas ao Censo não implicam prejuízos aos participantes. “Infelizmente, moradores de todos os bairros e classes sociais veem pela cortina que somos nós que estamos batendo palma ou tocando a campainha e ignoram nossa presença. Acredito que este gesto se deve ao medo injustificado de algumas pessoas perderem algum benefício que recebem ou pagarem mais impostos em função da resposta que derem ao Censo. Não é a intenção deste levantamento; pelo contrário, o IBGE busca estes dados com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento do nosso município, do Paraná e do Brasil”, salienta.
Larissa acrescenta que algumas residências podem receber duas visitas dos recenseadores. “Todos os domicílios de Toledo participam da primeira etapa do trabalho. Na segunda, alguns são sorteados de forma aleatória e o supervisor dos agentes vai conferir se o trabalho realizado anteriormente está correto. Portanto, se isso acontecer, o morador pode ficar despreocupado que esse é um procedimento-padrão do IBGE”, pontua.
Moradora da Vila Boa Esperança, a aposentada Rosa Pereira da Silva Lemos entende que é essencial atender bem os recenseadores. “Tem muita gente maldosa nesse mundo, precisamos estar ‘de olho’. Porém, esse pessoal do Censo vem identificado e a gente abre o portão e conversa com eles tranquilamente, pois o trabalho deles é muito importante”, comenta.
TOLEDO