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Nos últimos anos, o mercado de apostas esportivas vem crescendo de maneira exponencial no Brasil. A expectativa do setor é atingir um faturamento de R$ 12 bilhões no Brasil em 2023, aumento de 71% em relação aos R$ 7 bilhões faturados em 2020.
– Vimos um mercado muito mais maduro e competitivo em 2022. Plataformas modernas, com recursos e serviços voltados exclusivamente para o apostador brasileiro. A implementação do Pix é um ótimo exemplo disso, pois a rapidez e segurança das transferências resultaram em um ambiente ideal para a evolução do mercado – comenta Enrico Nazaré, especialista em apostas e gerente de conteúdo do Apostas Brasil.
Atualmente, mais de 500 empresas de apostas atuam legalmente no Brasil, apesar de ainda não termos uma regulamentação estabelecida no país. Buscando a atenção de novos usuários, casas de apostas investem alto na exposição das suas marcas, principalmente patrocinando clubes e campeonatos nacionais de futebol.
Nos últimos dias, foi anunciada uma série de acordos deste tipo: o Corinthians fechou com a Pixbet, a Ponte Preta com a EstrelaBet, o Grupo Globo com a Betnacional, entre outros exemplos. Inclusive Neymar, principal nome do futebol brasileiro atualmente, se tornou embaixador da Blaze, apesar do seu contrato ser internacional e não incluir o Brasil.
– O mercado das apostas esportivas se popularizou, alcançando um público cada vez mais diversificado. Fatores como a pandemia, a instauração do Pix e o forte marketing das empresas ajudaram esta onda. Além disso, a grande variedade de apostas disponíveis para cada evento esportivo também contribuiu para o crescimento do negócio, em competições dos mais diferentes níveis e localidades – explica Enrico Nazaré.
Regulamentação atual das apostas esportivas no Brasil
Na prática, o Brasil ainda não tem uma regulamentação específica para a atividade, como ela deve ser executada e explorada. A lei mais recente que temos é o decreto-lei 9.215, do ano de 1946, que proíbe toda a exploração de apostas em espaço físico no território brasileiro. Porém, essa lei não proíbe as apostas online, até porque a internet nem existia naquela época.
Como estas empresas são sediadas e licenciadas no exterior, elas têm a possibilidade de oferecer seus produtos e serviços no Brasil legalmente e sem tributações. No fim das contas, todo o dinheiro movimentado com as apostas não gera retorno ao Governo Nacional.
