Associações pedem aprovação de reforma tributária ampla e sem fatiamento
De acordo com a carta, o atual sistema tributário brasileiro “eleva o grau de litígio e gera insegurança jurídica”. Na avaliação das associações, a unificação da base de incidência vai “simplificar e reduzir a complexidade do atual modelo tributário, garantir segurança jurídica e aumentar a racionalidade arrecadatória do tributo”.
O documento propõe que a reforma seja feita de forma completa, e não por etapas. “Fatiar a reforma irá gerar mais insegurança jurídica e morosidade, além de não atacar o problema central da tributação sobre consumo: a enorme complexidade que gera a maioria das distorções do modelo atual de tributação.”
Outro pedido listado é de incremento do investimento público nas regiões menos industrialmente desenvolvidas do País, tendo em vista a expansão da capacidade de produção, do aumento do comércio exterior e da consequente superação das desigualdades socioeconômicas regionais.
Para as associações, o acréscimo deve ser feito notadamente nas áreas de infraestrutura, geração de emprego e capacitação de mão de obra. Ainda, deve ser custeado por recursos federais advindos do novo modelo de tributação sobre o consumo, “e não mais das disputas federativas autofágicas em torno do ICMS e ISS”.
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