Avanço da covid-19 na China suspende venda de ingressos para Olimpíada de Inverno
De acordo com os organizadores, as últimas entradas disponíveis serão distribuídas pelas autoridades de Pequim a grupos específicos, que terão de cumprir rígidos protocolos sanitários. O comitê não indicou quem poderá receber os bilhetes, mas os ingressos serão dados apenas para “espectadores locais”.
A China, onde o coronavírus surgiu em dezembro de 2019, mantém uma estratégia de tolerância zero com a covid-19. Agora, segue a mesma política para limitar o impacto potencial da pandemia nos Jogos de Inverno, que serão disputados de 4 a 20 de fevereiro, e também na Paralimpíada, logo em seguida.
Ainda em 2021, o país havia anunciado que turistas internacionais não poderiam assistir às disputas, por conta das regras chinesas de controle da pandemia. O Comitê Organizador alegou que a China vive uma situação “severa e complexa” de combate ao vírus.
Após o surgimento da variante Ômicron, a organização dos Jogos anunciou no início de janeiro a instituição de uma “bolha” onde milhares de trabalhadores da competição – voluntários, zeladores, cozinheiros e motoristas – ficarão isolados durante semanas no chamado “circuito fechado”, sem qualquer contato físico com o exterior.
Os torcedores não farão parte do “circuito fechado” e os organizadores deverão garantir que eles não interajam com os atletas, nem com outras pessoas dentro da bolha. Ao deixar a bolha, quem vive na China também precisará entrar em quarentena antes de voltar para casa.
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