Banco de Sangue de Toledo completa um ano na sede própria

No dia 28 de setembro do ano passado a Unidade de Coleta e Transfusão – UCT de Toledo (Banco de Sangue) passou a atender na nova estrutura. A mudança permitiu que os serviços de coletas fossem retomados em um espaço amplo e arejado com mais comodidade para os doadores e equipe de trabalho.

A nova Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de Toledo é uma estrutura com 863 metros quadrados com investimentos de aproximadamente R$ 2,2 milhões por meio da Secretaria de Estado da Saúde. O prédio está localizado ao lado do Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar) e vai oferecer maior espaço e conforto aos usuários do serviço.

“Tivemos um ganho, neste um ano após a mudança, em diversos aspectos”, destaca o diretor da 20ª Regional de Saúde de Toledo, Fernando Pedrotti. “Avaliamos como o mais importante em relação a qualidade de nossa atenção ao doador, quem busca o serviço, a pessoa pela qual temos profundo respeito e valorizamos muito pelo ato de doar”.

Na análise de Pedrotti, outro ponto que trouxe ganho foi conseguir oferecer mais segurança no processo de trabalho. Ele destaca que o trabalho interno é algo que exige cuidado por envolver riscos de caráter biológico. Além disso, o diretor declara que o sistema se tornou ainda mais seguro.

“A estrutura é ampla e também trouxe mais comodidade aos doadores e a equipe de trabalho. Com essa mudança foi possível ampliar os atendimentos e melhorar a qualidade dos serviços”, contextualiza Pedrotti.

O INÍCIO – A Unidade de Coleta e Transfusão de Toledo entrou em funcionamento na data de 5 de outubro de 1997. Entretanto, iniciou as coletas de sangue somente no mês de janeiro do ano seguinte. Na época, o Banco de Sangue era administrado pela Prefeitura em parceira com a Secretaria estadual da Saúde (Sesa). A partir de agosto de 2005, a Unidade passou a ser gerenciada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar) em parceria com a Sesa. O Banco de Sangue de Toledo, além das doações, também realiza o cadastro de candidatos à doação de medula óssea. As bolsas são distribuídas nos 18 municípios da 20ª Regional de Saúde, entre as unidades de saúde conveniadas (hospitais e clínicas).

DOAÇÃO QUE SALVA – Com uma doação é possível salvar até três vidas, devido o fracionamento do sangue. Após ele ser coletado precisa ser processado e fracionado em hemocomponentes. Assim uma doação resulta a produção de três tipos de hemocomponentes: plasma fresco, plaquetas e hemácias. Não se transfunde o sangue total. Esse fracionamento otimiza o uso do sangue, pois o paciente só irá receber o componente que ele realmente precisa e isso garante uma melhor estabilidade na questão de estocagem.

QUEM PODE DOAR – Para ser um doador é preciso estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos (a novidade é que adolescentes entre 16 e 17 não precisam mais estar acompanhados dos pais ou responsável, basta ter uma autorização assinada pelo tutor e no ato da doação ter um adulto responsável legal acompanhando. Acima de 60 anos só se já for doador); ter peso superior a 50 quilos e apresentar um documento oficial com foto. Homens podem doar a cada 60 dias e até quatro vezes em um ano. Já as mulheres, a cada 90 dias e até três vezes em um ano.

Da Redação

TOLEDO

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