Brasil coloca 4x100m masculino e 4x400m misto na final do Mundial de Revezamentos
A seleção brasileira 4×100 metros masculina começou bem a sua caminhada rumo ao bicampeonato mundial. Com Rodrigo Nascimento, Felipe Bardi dos Santos, Derick Souza e Paulo André Camilo de Oliveira, pela ordem, a equipe venceu a segunda série semifinal em 38s45, seu melhor tempo da temporada. O anterior era de 38s66, obtido em abril, em Azusa, nos Estados Unidos. A Alemanha ficou em segundo lugar com 38s70, seguida do Japão, com 38s98.
Na classificação geral, Brasil e Itália ficaram com os melhores tempos das semifinais. Também passaram para a final as equipes da África do Sul, Alemanha, Holanda, Gana, Japão e Dinamarca. As seleções dos Estados Unidos, Jamaica e Austrália desistiram da competição por causa da pandemia de covid-19.
No 4×400 metros misto, o Brasil também fez uma ótima apresentação, vencendo a terceira série com 3min16s53, muito perto de seu recorde sul-americano de 3min16s12, obtido pelos brasileiros em Doha, no Catar, em 2019. Anderson Henriques, Tiffani Marinho, Geisa Coutinho e Alison Santos correram muito bem, com destaque para o último, que pegou o bastão em terceiro lugar e completou em primeiro. A República Dominicana chegou em segundo lugar, com 3min16s67. A Itália ficou com o melhor tempo das semifinais, com 3min16s52.
Além de Brasil, Itália e República Dominicana, disputam a final deste domingo as equipes da Irlanda, Bélgica, Grã-Bretanha, Holanda e Espanha.
Já o time feminino do 4×100 metros havia vencido a primeira série das semifinais, com 43s56. Ana Claudia Lemos, Vitória Rosa, Ana Carolina Azevedo e Rosângela Santos comemoraram o bom resultado na pista, mas o grupo acabou desqualificado. Ana Carolina, que seria poupada da semifinal e escalada apenas para a final, acabou substituindo Lorraine Martins, que se contundiu no aquecimento. E justamente Ana Carolina pisou na linha da raia, o que resultou na desclassificação do time, que agora terá de buscar qualificação olímpica para Tóquio-2020 pelo ranking da World Athletics.
“Foi uma pena a desclassificação do 4×100 metros feminino. Tivemos uma substituição de última hora, vencemos a série e infelizmente ficamos fora. No masculino, tivemos um tropeço do Felipe Bardi, que o desequilibrou. Além disso, faremos pequenos acertos para a final. Já o misto correu muito bem, mas pode melhorar na final”, comentou Carlos Alberto Cavalheiro, coordenador dos revezamentos.
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