Breaking faz a estreia olímpica em Paris e a Smart Fit bota o público para dançar
Paris 2024 vai ficar marcado pela estreia do breaking, um esporte que reúne música, arte e cultura urbana. No ritmo das batidas, os atletas vão dançar por medalhas. Mas por pura diversão, com coreografias e uma ginga bem brasileira, o público do Festival Olímpico, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, também está dançando, só que no ritmo do ‘aulão’ Smart Fit, patrocinadora do Time Brasil.
Não tem erro. A música começa a tocar no palco e pessoas de todas as idades se reúnem e caem nos passinhos coreografados do fitdance, que junta a dança ao universo fitness e que foi criada no Brasil. “É uma modalidade brasileira e acabou de completar 10 anos. O fitdance cresceu muito e é uma das mais fortes modalidades de dança. Mistura todos os ritmos brasileiros e é bem universal, indicado para todas as idades”, explica Elis Raquel Santos Duarte, formada em educação física e que está comandando o ‘aulão’ Smart Fit.
Funk, piseiro, axé, sertanejo e samba, os ritmos variam muito, mas o fitdance tem duas regras fundamentais: seguir os passos e se divertir. Já o breaking tem muito mais regras, afinal tornou-se olímpico e as batalhas das ruas viraram uma competição. O estilo urbano de dança que surgiu no Bronx, região de Nova York, nos anos 1970, como parte da cultura hip hop, agora tem seus movimentos atléticos, giros e saltos analisados em batalhas dançantes.
A dança está presente nas mais variadas culturas e faz parte do programa olímpico em outras diversas modalidades, que vão desde a ginástica artística e rítmica, passando pela patinação artística nos Jogos de Inverno, ao nado artístico. Mas o breaking promete mudar totalmente a ótica dos esportes e sua relação com a dança.
“Eu acho super legal. Tem muitas novas modalidades e a dança está acompanhando essas mudanças. O universo da dança é muito sensacional”, completa a professora de fitdance. Fato é que dentre as muitas atrações do Festival Parque Olímpico Time Brasil, o ‘aulão’ joga a energia lá no alto e aproxima as pessoas.
“A dança é linda, você acaba se conectando. A energia é muito boa, muito sensacional. A vida se transforma depois de fazer aulas. A música nos move e é muito prazerosa quando compartilhada com tantas pessoas diferentes como acontece aqui no evento”, finaliza a professora de fitdance.
Com certeza, o breaking também vai elevar a energia na capital francesa e mudar as perspectivas sobre esporte e dança. A mais nova modalidade já fez parte dos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, em 2018. O sucesso foi tamanho que Paris 2024 o escolheu como a grande novidade. Assim como o Festival Olímpico Parque Time Brasil escolheu o fitdance para animar o público presente e deixar o ambiente ainda mais agradável.
E assim será até 11 de agosto, último dia do Festival Olímpico Parque Time Brasil, evento que tem 12 horas diárias de atividades e ações. Dá para relaxar, curtir o sol ou descansar na sombra. Arriscar-se no surfe, arremessar bolas, testar a clínica de atletismo e se jogar no ritmo do ‘aulão’ Smart Fit.