Câmara aprova utilidade pública municipal à Embaixada Solidária
O trabalho de oito anos de atuação no acolhimento aos estrangeiros em Toledo foi mais uma vez destaque na comunidade. Na última segunda-feira (3), a Câmara de Vereadores de Toledo aprovou, por unanimidade no primeiro turno, o Projeto de Lei N° 92, de 2023 que declara de utilidade pública municipal a Associação Embaixada Solidária.
O reconhecimento foi motivo de muita alegria e comemoração por parte da equipe que atua na entidade. A fundadora e presidente da Embaixada Solidária Edna Nunes declara que o ponto mais importante é oficializar o espaço que a ONG já tem ocupado na comunidade. “Fortalece esse serviço que é referência, inclusive referência para as próprias políticas públicas no setor da migração, principalmente no processo de migração forçada”.
Edna pontua que o título também facilita bastante o trabalho dos voluntários possibilitando ter acesso a “algumas situações do próprio município, mas principalmente reconhece publicamente essa trajetória da Embaixada de oito anos de trabalho prestado à comunidade”.
CONQUISTA – A fundadora e presidente da ONG reforça que o título de utilidade pública municipal é uma grande conquista. “Agradecemos a cada um dos vereadores pelo trâmite do processo e por reconhecer o trabalho da Embaixada em Toledo. E da nossa parte nós esperamos retribuir com serviço de qualidade, sendo referência para a região Oeste e para o estado do Paraná. É um dia muito feliz. Estamos comemorando bastante e agradecendo a compreensão de Toledo e da comunidade com relação ao nosso trabalho”, complementa Edna.
Durante a sessão na Câmara, o vereador Leoclides Bisognin enalteceu o trabalho voluntário da Embaixada Solidária em Toledo ao acolher estrangeiros recém chegados no município. “A nossa amiga [Edna] vai atrás de móveis, de emprego e agora contamos com curso da Língua Português com uma professora que está recebendo esses imigrantes e ensinando, porque o grande desafio é o idioma. Eu fico feliz que essa Casa vote favorável porque ninguém sai do seu país se ele estiver bem, se não tiver a perseguição política, se não tiver emprego. A pessoa nunca vai sair do país se estiver com a situação tranquila. Ele vai em busca de algo que não tem no seu país. Por isso, o nosso agradecimento pela votação”.
Da Redação
TOLEDO