Capitão da seleção de futsal busca redenção em sua última Copa do Mundo
“Eu defendi com unhas e dentes a seleção brasileira. Bateram muito já em mim, mas em nenhum momento eu deixei me abater. Quando a gente perdeu para o Irã, eu coloquei na cabeça que a gente não podia sair daquele jeito, eu tinha que dar um jeito. Trabalhei quatro anos a fio pensando neste momento, e quando saiu a lista do Marquinhos eu fiquei muito feliz”, disse o jogador, que atua pelo Magnus.
O capitão avalia que a seleção terá uma campanha muito melhor do que aquela vista na Colômbia, há cinco anos. E se mostrou empolgado com o fato de agora o Brasil jogar com o escudo da CBF, o que garantiu uma estrutura de preparação e uma visibilidade muito maiores.
“Estou sentindo que desta vez vai ser diferente, que a torcida vai estar com a gente. Quando eu fui pra Granja, eu era um torcedor lá dentro. As redes sociais começaram a inflamar. Vai ter TV aberta, a nossa cara vai estar para o Brasil todo. E mesmo o cara que não gosta muito de futsal, ele vai estar com a TV ligada depois do almoço e vai ver lá o Rodrigo, o Ferrão, ele vai começar a olhar pra gente. Isso pra mim é o maior reconhecimento”, comentou o fixo.
O “capita”, como é chamado pelos companheiros, também revelou seu sonho para esta sua última Copa. “A gente vai jogar para a nação. Meu sonho é ver igual o campo: o bar lotado, sair um gol do Rodrigo, o cara jogar a cerveja pro alto. Esse é meu sonho. E acho que nesse meu último ato pode ser que aconteça”, afirmou Rodrigo.
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