Casos de covid caem na África do Sul enquanto Reino Unido registra recordes
Os médicos sul-africanos informaram também que o impacto das infecções foi menor do que em outras ondas, apesar de ainda não haver dados científicos que garantam que a cepa Ômicron seja menos grave que outras versões do vírus.
Segundo os cientistas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis (NICD, na sigla em inglês), a curva de contágios na África do Sul começou a desacelerar num tempo mais curto que os surtos das variantes Delta e Beta, num provável indício de que, por ser mais contagiosa, a Ômicron também retrocede mais rápido.
O monitoramento das internações e das mortes indica um impacto menor da Ômicron comparado a outras ondas da pandemia na África do Sul. O porcentual de internados com a Ômicron no país é de 5,7% dos casos – comparado a 13% de outras ondas da doença.
O volume de internados que morreram é de 5,6% com a Ômicron e de 19% com outras variantes. Além disso, 87% das mortes registradas na África do Sul desde novembro são de não vacinados ou de vacinados parcialmente.
No Japão, o número geral de casos e mortes por coronavírus também está caindo e ainda não há uma explicação clara sobre o por quê, embora a nova variante altamente transmissível tenha aparecido no país e os especialistas suspeitem que já haja disseminação comunitária.
Aumento
O Reino Unido registrou o maior número de infecções por coronavírus até ontem – 106.122 – à medida que a Ômicron se alastra rapidamente pelo país. O aumento é de 50% em relação à semana passada, segundo dados do governo. O aumento dos casos de coronavírus afetou as equipes de hospitais, clínicas, serviços ferroviários, bombeiros e serviços de ambulância em toda a Inglaterra, onde a maioria das restrições à pandemia vem sendo suspensa desde o início do semestre.
Antes que os novos números de casos fossem divulgados ontem, a Inglaterra anunciou que reduzirá o número de dias que as pessoas são obrigadas a se isolar após sentir os sintomas da covid-19 – de dez para sete dias -, uma mudança que poderia ajudar a aliviar a falta de pessoal de saúde. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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