Paraná tem 15 projetos selecionados para o programa Catalisa ICT
O Catalisa ICT é um programa do Sebrae que visa mobilizar e estimular pesquisadores de universidades para transformar suas pesquisas em negócios e inovação. Essa proposta é trabalhada por meio da criação de empresas de base tecnológica por pesquisadores científicos; transferência de tecnologia de pesquisadores e universidades para empresas; inserção de mestres/mestrandos e doutores/doutorandos e capital humano qualificado em pequenos negócios. O Paraná teve 15 projetos selecionados, de um total de 152 propostas escolhidas em todo o País.
De acordo com Michael Douglas Camilo, coordenador estadual de Inovação da Unidade de Ambiente de Negócios do Sebrae/PR, o número de trabalhos escolhidos no Estado reflete a integração entre academia e mercado, proposta pela iniciativa.
“Cada vez mais, as pesquisas científicas têm sido potencializadas e transformadas em novas tecnologias e negócios inovadores, mostrando, também, como essa ponte de inovação tem sido eficaz nas ações”, destaca.
O coordenador ressalta a atuação do Sebrae/PR junto aos ecossistemas locais de inovação.
“A partir disso, são trabalhados os potenciais tecnológicos que estão vinculados às universidades, além da vocação econômica – de quais projetos têm mais aderência no mercado, pois alguns setores estão ativos e aceitam mais facilmente essas novas tecnologias”, pontua.
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Oportunidades
O programa estimula a inserção de pesquisadores científicos na área dos negócios. Para Marlon Cunico, CEO e fundador da empresa Zirconium Equipamentos Tecnológicos, de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), ser contemplado pelo edital é uma oportunidade, por se tratar de uma iniciativa que impulsiona a ciência e a indústria brasileira.
“A expectativa é desenvolver o nosso produto, para que seja lançado e comercializado de forma competitiva e com altíssima qualidade, gerando um impacto social, econômico e ambiental”, afirma.
De acordo com Adriana e Silva da Costa, sócia da Zaltin Soluções Cerâmicas, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, graças à iniciativa foi possível transformar a pesquisa em uma possibilidade de negócio.
“As expectativas são as melhores. Nossa equipe tem a clara consciência de que o negócio tem tudo para ganhar o mercado. Todas as mentorias, orientações e troca de experiência fizeram com que a pesquisa desenvolvida ganhasse um cunho de mercado, atendendo uma demanda do setor metalomecânica”, comenta.
Mais informações sobre o programa e a listagem com os projetos selecionados, estão neste link: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/catalisa/ictedital.
Para execução do Catalisa ICT, o Sebrae conta com a colaboração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap); da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec); e do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), entre outras.