Chelsea bate Real de novo e vai fazer final inglesa da Liga dos Campeões com City
O Chelsea, finalista em 2008 e campeão em 2012, vai disputar o principal troféu europeu pela terceira vez. O técnico Thomas Tuchel chega pela segunda vez na final, após ser vice na temporada passada pelo PSG, derrotado pelo Bayern de Munique, assim como o zagueiro Thiago Silva. Já o City, do técnico Pepe Guardiola, vai jogar pela primeira vez pelo título.
O primeiro tempo começou com o Real com mais posse de bola. Chegou a ter 76%, mas tinha problemas para entrar na muito bem postada zaga do Chelsea. Com isso, a solução foi tentar os chutes de fora da área, com Kroos e Hazard, mas aí o obstáculo foi o goleiro Mendy, que mostrou segurança e fez linda defesa em arremate de Benzema.
O Chelsea, por sua vez, apesar de atuar em casa, aceitou ficar em seu campo, não teve tanto contato com a bola e preferiu usar os contra-ataques. Concentrou suas jogadas pelo lado esquerdo, com Chilwell e Mount conseguindo superar a marcação de Militão e Vinícius Jr..
E foi exatamente desta forma que os ingleses abriram o placar, aos 28 minutos. Kanté tabelou com Werner e rolou para Havertz, que tentou a cavadinha, mas acertou o travessão. Werner, que já havia tido um gol anulado, só teve o trabalho de escorar para dentro do gol.
Com a vantagem, o Chelsea se fechou ainda mais e só foi importunado mais uma vez por Benzema, que, em bela cabeçada, viu Mendy fazer mais uma boa defesa, aos 35 minutos.
A segunda etapa começou e a esperada blitz do Real Madrid em busca de pelo menos do empate não ocorreu. Pior para o time espanhol, que viu o adversário perder quatro grandes chances de ampliar nos primeiros 15 minutos. Com um minuto, Havertz acertou o travessão; aos seis, Thiago Silva ganha de Sergio Ramos; aos oito, Mount, livre, chutou por cima e aos 13 Courtois ‘cresceu’ diante de Havertz e evitou o segundo gol inglês.
O Real sentiu a dificuldade de enfrentar o Chelsea em casa, onde o time sofreu apenas um gol nos últimos dez jogos. A situação ficou ainda pior com o aumento do rendimento de Kanté, um motor no meio campo londrino, principalmente após a entrada de Pulisic.
Aos 30 minutos, Zidane apostou ao tirar Casemiro e colocar Rodrygo, deixando Hazard em campo, apesar do belga estar visivelmente fora de forma.
A aparente frieza de um time 13 vezes campeão, em 16 finais, na verdade mostrou uma fraqueza ofensiva muito grande do Real Madrid. O Chelsea forçou ainda mais a marcação no final e Kanté roubou mais uma bola e tocou para Pulisic cruzar na medida para Mount fazer 2 a 0. A vaga estava assegurada.
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