Ciclista de Toledo finaliza Caminho da Fé e chega em Aparecida

Lindas paisagens, estradas de asfalto ou subidas que colocam a prova a fé de qualquer ciclista, assim é o Caminho da Fé, em Águas da Prata. O integrante do grupo Pedal Bruto, o ciclista Delmar Hoffmann saiu de Toledo no dia 26 de dezembro e chegou em Aparecida no dia 5 de janeiro. No município, ele revela como foi todo o passeio.

De acordo com Delmar, são momentos para refletir os dias do ano passado e, principalmente, fortalecer a fé. “Até Águas da Prata foram aproximadamente de 900 Km. Após foram mais cerca de 300 Km até Aparecida e retornou de ônibus para Toledo. Eu fiz o trajeto do Caminho da Fé, considerado completo pelos peregrinos”, comenta.

Até a chegar em Aparecida, o ciclista precisou superar uma série de obstáculos. Entre eles, a condição climática e a altimetria. “O calor nos primeiros dias foi complicado. Também tive dificuldade com a elevação, pois trata-se de uma região montanhosa”, recorda.

A temperatura elevada incomodou o ciclista, porém na região de Águas da Prata a condição climática mudou um pouco. “Como são muitas montanhas e elas ficam no meio das nuvens, a chuva é recorrente na região”, salienta Delmar.

Outro fator destacado pelo ciclista é o movimento no trecho nesta época do ano. “São diversos peregrinos, ciclistas e algumas pessoas viajam de troller. O movimento do veículo atrapalha um pouco, porque ele solta mais a terra e isso traz dificuldade para quem pedala ou caminha”, menciona Delmar.

SUPERAÇÃO – A adrenalina e a vontade de chegar até Aparecida superaram todos os obstáculos. “Eu tinha um objetivo fixado em mente e com a adrenalina no corpo nem percebi que precisava seguir; simplesmente superei todos os desafios presentes no caminho”, destaca Delmar.

Delmar realizou diversos registros durante o trajeto – Foto: Arquivo Pessoal

Inclusive, ele precisou descer Campos do Jordão pelo asfalto, porque no dia era muita chuva e pedalar pelo Caminho da Fé naquele trecho poderia ser perigoso. “Descer a serra pelo asfalto foi prazeroso. Mas, quando gostamos de pedalar tudo é bom”, destaca o ciclista.

Conforme Delmar, as paisagens – de maneira geral – são lindas. “As lavouras próximas de Umuarama estão lindas. Já na região de Minas Gerais bateu um saudosismo, assim como as áreas de café quando era criança em Palmitolândia. Também lembrei que jogava futebol em Assis Chateaubriand”.

Ele conta que encontrou muitos peregrinos e cada um com a sua história. “Esses encontros são legais e são uma troca de experiência. Tudo isso é prazeroso e aumenta a expectativa de chegada”.

A CHEGADA – Delmar já pedalou até Aparecida em outro momento de sua vida e ele acreditava que a segunda chegada não seria tão emocionante, devido já conhecer o local. No entanto, isso não aconteceu. “Como era a segunda vez, achei que seria diferente ou sem emoção. Quando passamos na frente da imagem de Nossa Senhora dá um branco. É uma emoção muito grande”.

O ciclista revela que não fez uma meta para chegar até Aparecida antes de sair de Toledo. “A meta era traçada diariamente e ela foi finalizada sempre. Cheguei em Aparecida no escuro, mas cheguei e ficou tudo dentro da expectativa. Ah! E agora eu sei o que é a luminosa; ela é a Serra considerada mais dura para quem ciclista. Concluir esse pedal foi emocionante e gratificante”, finaliza Delmar Hoffmann.

Da Redação

TOLEDO

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