Ciclista de Toledo pedala no Caminho da Fé em Águas da Prata

Entre as cicloviagens no Brasil, uma das mais famosas, certamente, é o Caminho da Fé em Águas da Prata. Um pedal reúne fieis e devotos e também ciclistas que desejam se aventurar por rotas de tirar o fôlego e com paisagens belas. Fazer o Caminho da Fé de bike vai além de uma jornada espiritual. São momentos para vencer seus próprios desafios e limites no pedal, que já são bons motivos para encarar a jornada nessa trilha até o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Um pedal com muitas paisagens naturais, plantações, estradas de asfalto e subidas que provam a fé de qualquer ciclista. O integrante do grupo Pedal Bruto, o ciclista Delmar Hoffmann, saiu de Toledo um dia após o Natal, na última segunda-feira (26) e está seguindo em direção a Águas da Prata. No primeiro dia, ele percorreu aproximadamente 200 Km. “São momentos para refletir o meu ano e fortalecer a fé. Até Águas da Prata são cerca de 900 Km e até Aparecida são mais cerca de 300 Km. Após finalizar o pedal, eu pretendo retornar de ônibus para Toledo”.

O trecho é longo e Delmar revela que fará o pedal com tranquilidade. “Não coloquei em minha mente uma quantidade de dias para finalizar esse pedal. O trajeto é histórico e envolve Romaria. Quando você está na estrada, tudo pode acontecer”.

RECORDAÇÃO – O ciclista lembra que a primeira cicloviagem foi para Aparecida. Ele conta que o pedal foi feito pela rodovia e passando por São Paulo. “Após conhecer os relatos de muitas pessoas que fizeram o Caminho da Fé, decidi fazer novamente o percurso em um novo trajeto”.

O principal desejo do ciclista é chegar em Aparecida. “De tanto ouvir o que cada amigo contou sobre o seu percurso, eu fiquei com vontade de conhecer e fazer o Caminho da Fé nesta perspectiva. Até para a sensação de chegar de uma maneira diferente. Alguns caminhos são mais pesados e outros são mais leves. Diversas variantes devem influenciar neste processo”.

RITMO – Conforme Delmar, apesar de ter pedalado com menos intensidade procurou manter um ritmo de pedal aos finais de semana neste ano e colaborará para fazer o Caminho da Fé.

O ciclista salienta que o pedal do ano passado foi mais pesado em relação a deste ano. “Difícil é sair de casa. Nos outros anos, meus filhos passavam o Natal com a mãe e a Virada de Ano comigo. Neste ano, fizemos o contrário e, por isso, saí depois do Natal”.

SOLIDARIEDADE – O pedal é de agradecimento e para refletir os acontecimentos de sua vida. Segundo o ciclista, foram dias bons e eles precisam ser agradecidos. O pedal também tem como característica ser solidário. “Alimentos são arrecadados e os produtos serão destinados para a Embaixada Solidária”.

Os alimentos estão sendo arrecadados nas bicicletarias: Bike Session, Souza Bike, Bicicletaria Avenida, Vulsan Cicles e Fleck Bike. “Assim todas as pessoas participam da minha aventura e de uma maneira solidária”, finaliza o ciclista Delmar ao complementar que esse será o quinto ano que realiza esse tipo de pedal.

Da Redação

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