Cidade de SP passa a usar só a Pfizer na dose de reforço para idosos
O uso de produtos de diferentes farmacêuticas é seguro e defendido por especialistas para aumentar a proteção nos grupos mais vulneráveis, em que a proteção garantida pela vacina diminui com o tempo.
Em São Paulo, as doses de reforço aplicadas até agora são da Coronavac, o que segue a orientação do governo paulista. O ministério, porém, excluiu a vacina do Instituto Butantan da lista de opções para a terceira dose em idosos e imunossuprimidos, diante de evidências científicas de que a Coronavac não era a melhor opção para o reforço vacinal. A imunização de reforço começou no dia 6 de setembro na cidade de São Paulo.
Conforme o cronograma de vacinação, idosos acima de 85 anos que tenham sido vacinados com a segunda dose ou dose única há mais de seis meses estão elegíveis para receber o reforço na capital.
Na semana passada, foi imunizado o público com mais de 90 anos. A proteção adicional contra o coronavírus foi acelerada em um cenário de preocupação com a variante Delta, mais transmissível, que já é predominante na cidade.
Nesta quarta, é prevista a chegada de 340 mil doses da vacina da Pfizer à cidade de São Paulo. O lote terá de ser suficiente para abastecer as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que passam a destinar o imunizante a três grupos distintos:
– Idosos elegíveis para dose de reforço;
– Primeira dose para adolescentes;
– Segunda dose para pessoas que tomaram Pfizer;
– Segunda dose para pessoas que tomaram AstraZeneca.
O Estado de São Paulo ainda enfrenta desabastecimento da segunda dose vacina AstraZeneca. Para evitar atrasos na imunização, os postos de saúde têm utilizado a Pfizer como a segunda aplicação – o que também é defendido pelos especialistas.
A Prefeitura não cita risco de faltar vacina da Pfizer no município, apesar da alta demanda pelo imunizante.
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