Lamentos desnecessários
Nas correrias do dia a dia, nas movimentações turbulentas de entregas ao trabalho, cobrança da família e requisitos do cotidiano, não raro as lamentações e lamúrias se expressam como caminho natural. Todavia, mais do que a ajuda benéfica e sustentável, o embaçamento da casa mental e das ideias tal como neblina que dificulta o motorista a percorrer a estrada justa. Não se pode desperdiçar toda a viagem por causa de desajustes, cabendo ao condutor realizar as medidas adequadas para colocar o veículo na rota certa. É essencial o foco e a previdência com vistas ao crescimento interior e a superação das dificuldades.
De maneira similar, em nosso veículo mental, o dirigente atencioso faz passar, de tempos em tempos, na análise crítica da consciência se não está desperdiçando períodos com reclamações desnecessárias. Não se ajunta lixo mental, pois a lei da afinidade é impositiva. Atraímos como ímãs aquilo que pensamos repetidamente e expressamos em nosso mundo exterior a organização ou desorganização interna.
Mais do que a busca por queixumes, a necessidade da luz superior para compreender com propriedade e alcance os fatos e eventos. Assim, revestidos da verdade maior de Deus, há as ações e atitudes corretas frente às dificuldades e desafios da existência.
Por meio da superação de maneira reta e exemplar, construímos os legados que nos inspiram na jornada e ainda servimos como exemplo e inspiração para os demais. Em outras palavras, seguimos os passos do mestre Jesus.
Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp.