Coluna do Editor 06/05/2021

Afiado

Ainda na esteira da confusão envolvendo a escolha do vice-prefeito de Toledo, Ademar Dorfschmidt, para o cargo de secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar), houve a intervenção do Ministério Público e Ademar recuou. Mas não desarmou o espírito. Irritado com algumas críticas recebidas, ele participou do programa de Batista Franco na Rádio União (AM 900) e ‘soltou o verbo’.

Fogo pesado

Na mesma União, a agora ‘jornalista’ Simone Sponholz – esposa do promotor público Sandres Sponholz – fez duras críticas à postura de Ademar. O troco veio nesta quarta-feira. E com críticas ferrenhas.

Suspeição

O vice-prefeito de Toledo questionou a moralidade do filho do promotor ser estagiário junto à Promotoria de Justiça. Ademar não discute a legalidade, entretanto, lembrou que o ex-vereador Expedito ‘Gasolina’ Ferreira ficou inelegível por contratar um sobrinho. “Ninguém aqui é amador, mas é fácil ter acesso a processos de qualquer pessoa” e disse que a família Sponholz hoje é uma “família política”.

Paga

Ainda de acordo com Ademar, ela, Simone Sponholz, paga “um programa para falar bem de si própria e falar mal dos políticos da nossa cidade” e que nem tudo que está escrito é lícito. “Você nunca gerou um emprego na vida e acha que é a salvadora de Toledo”, disparou o vice-prefeito;

Fragilizado

“O Ministério Público hoje em Toledo está fragilizado pelo que vocês (Simone e o promotor Sandres Sponholz) fizeram. Usaram para trampolim político”, acrescentou sem meias palavras o vice-prefeito Ademar, reiterando ser necessário que ela tenha mais respeito com a comunidade.

Sem medo

“Não tenho de falar dos meus processos, da minha vida pessoal, mas a senhora mexeu com uma pessoa que não tem medo, nem das ameaças que foram feitas no particular por membros da sua família”, disse também Ademar Dorfschmidt.

Muro

“Há um muro de Berlim, que divide as famílias de Corbélia, que não podem se visitar com frequência por conta do pedágio”, desabafa o vereador Paulo José Borges Cardoso, o Paulo do Raio-X (MDB), que iniciou uma ação na Câmara Municipal contra a cobrança abusiva na praça da BR-369 que divide a cidade do oeste do Paraná. A ação ganhou apoio dos deputados da frente parlamentar que defendem a menor tarifa e caução para obras no novo modelo de concessões das estradas no Paraná.

Pedágio

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, voltou a defender, em reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) da Câmara Federal, em Brasília, o modelo híbrido para as novas concessões do pedágio no Paraná. Freitas reafirmou que esse modelo, com leilão por menor tarifa, e exigência de um depósito caução a ser revertido nas próprias concessões é uma garantia de que as obras serão realizadas. Ele também reforçou que o compromisso de que as novas tarifas sejam justas, e atreladas aos investimentos previstos.

30 anos

As atuais concessões do pedágio terminam em novembro. O governo federal pretende fazer a nova concessão por 30 anos de 3.327 quilômetros de estradas federais e estaduais – 834 quilômetros a mais do que as atuais que vencem em novembro, e um investimento de R$ 42 bilhões. A concessão seria dividida em seis lotes, 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. O projeto prevê ainda aumento de 40% das tarifas após a duplicação.

Lotes

Até a próxima semana deverá ser encaminhado à Câmara de Toledo o projeto de lei que estabelece o lote social. Promessa de campanha do prefeito Beto Lunitti.

Noroeste

O chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Guto Silva, reúne nesta quinta-feira (6) prefeitos da região Noroeste para apresentar programas e ações do governo para o desenvolvimento dos municípios. A reunião será na Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar).

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