Covid
Os números de casos positivos de Covid-19 em Toledo, nesta nova onda de contaminações, não para de subir. Neste domingo (16) foram confirmados mais 61 novos casos da doença e nenhum recuperado. No total são 1.253 pessoas contaminadas, segundo Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. Também de acordo com o Boletim, 855 casos seguem em análise. Felizmente não foram registrados óbitos.
Memória
Ainda no campo da saúde, que o brasileiro tem memória curta, como diz o ditado, nem é preciso muito esforço para comprovar. Mas em alguns casos esse problema se repete e reflete em decisões desastrosas, especialmente quando se trata de eleição. E mais uma vez em Toledo o assunto do Hospital Regional está sendo usado como palanque eleitoral.
Irregular
Hoje algumas pessoas da administração do prefeito Beto Lunitti batem no peito e se orgulham em dizer que estão resolvendo um problema que muitos ali ajudaram a construir quando receberam uma obra inacabada, totalmente irregular. E pior: com emissão de documento oficial na primeira passagem do atual prefeito pelo Executivo, como o Habite-se, por exemplo.
Reforma
A obra, que já tinha sido entregue, precisou de mais 11 projetos contratados, através da licitação, para ser completamente reformado. Se um destes projetos não for concluído o hospital não poderá abrir porque tudo foi devidamente auditado após solicitação do Tribunal de Contas do Estado, com direito ainda a uma CPI na Câmara Municipal e sindicância interna dentro da Prefeitura de Toledo tão logo o ex-prefeito Lucio de Marchi assumiu.
Empresa
Todo este processo culminou na contratação de uma empresa especializada e nas medidas que agora permitirão que qualquer gestor público abra uma unidade que já deveria estar há pelo menos sete anos em funcionamento. É preciso destacar a coragem da gestão anterior em fazer o que fez, mesmo custando a reeleição de Lucio, pois o assunto foi muito explorado dentro da campanha eleitoral passada.
Erros
Claro que não se pode jogar apenas nas costas do Regional a derrota de Lucio nas urnas, até porque muitos outros erros foram cometidos ao longo do tempo, mas isso é assunto para outra hora.
Conclusão
Voltando ao Hospital Regional, do jeito que havia sido entregue pela primeira gestão de Beto Lunitti tudo estaria parado. Não havia condições de se determinar a gestão sem as obras terem sido concluídas, como estão sendo agora e assim seriam, independente de quem tivesse vencido a disputa eleitoral. Se fosse esperar a questão judicial, quem sabe até hoje tudo não estaria parado. Mas como no Brasil a demagogia política quase sempre prevalece…E os verdadeiros culpados? Agora está muito fácil, até porque o dinheiro para a execução das obras foi deixado em caixa e muita coisa já estava adiantada.
Salário
Ainda sobre o hospital, dia desses o vereador Valdir Rossetto, em entrevista a Batista Franco na Rádio União (AM 900), disse que destinaria seu próprio salário para ajudar na construção da unidade. Com todo respeito ao vereador, cujo salário é muito bom por sinal, mas essa prática é velha na política nacional e não rende fruto algum.
Ideias e contatos
Ao invés de oferecer seu próprio salário, como tantos outros já fizeram no passado, quem sabe o nobre vereador não poderia oferecer ideias e contatos com os deputados de outros municípios que apoiou para buscar recursos de verdade a fim de não apenas colocar o trem para andar, mas para ajudar em sua manutenção.
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