Coluna do Editor 19/11/2021
O leitor escreve…
“Marcio, veja como algumas coisas são contraditórias: durante a campanha para prefeito, o atual vice prefeito atacou a gestão passada, por causa de um radar móvel durante a pandemia. Agora estão enchendo a cidade de radares”. Mensagem encaminhada por um leitor, com o devido print.
UTI
Alguém poderia explicar os motivos para redução de 24 para 8 os leitos da UTI Covid do Hospital Bom Jesus enquanto, no Hospital Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand, seriam mantidos 21? Mudou o hospital referência da área da 20ª Regional de Saúde?
Surpresa
Toda direção da Hoesp (mantenedora do Bom Jesus), bem como secretários de saúde da região foram pegos de surpresa com a decisão do Governo do Estado. Com medo de represálias, publicamente todos se manifestam de maneira muito sutil.
Decisão política?
Os argumentos precisam ser muito mais consistentes que apenas a redução do número de casos, porque numa rápida análise essa é uma decisão meramente política. Assis é a base eleitoral do atual secretário Marcel Micheletto (Administração e Previdência), deputado estadual licenciado e que pretende concorrer à reeleição em 2022.
Informe
A direção do Hospital Bom Jesus sequer foi consultada a respeito da desativação, apenas comunicada. No documento emitido pela Secretaria de Estado da Saúde diz apenas que, “considerando que no Hospital Moacir Micheletto do município de Assis Chateaubriand estão ativados 28 leitos de UTI adulto e 20 leitos de retaguarda clínica adulto exclusivos Covid…informamos da desativação de 14 leitos de UTI Adulto e 6 leitos de retaguarda clínica adulto Covid no Hospital a partir do dia 01/12/2021”.
Proporção
Considerando a população das duas cidades, em Assis Chateaubriand seria 1 leito UTI Covid para cada 1.660 habitantes, enquanto em Toledo seria 1 para 18.120. Uma proporção bem bacana!
Representatividade
Essa decisão autoritária é fruto da falta de representatividade política de Toledo no cenário estadual e não adianta assessor de deputado dizer que está de portas abertas para Toledo porque, na prática, a cidade está batendo o nariz na porta fechada.
Férias
O vereador Genivaldo Jesus está oficialmente de licença. Em seu lugar na Câmara de Toledo assumiu o 2º suplente, Valecir Toninho, “devido a compromisso de campanha”, como o próprio Genivaldo descreveu numa postagem dando satisfação aos seus eleitores.
Liderança
O vereador também comentou sobre a falta de liderança na Unidade Básica de Saúde do Cosmo. “Os pacientes se encontram nas ruas e calçadas, sendo que temos para oferecer uma estrutura invejável dentro da UBS, o povo merece um atendimento eficaz”, comentou ele.
Assuntos polêmicos
Coincidência, ou não, Genivaldo Jesus entra em férias num dos períodos mais turbulentos dessa legislatura, com votações importantes previstas para acontecer nos próximos dias, como a questão da Previdência dos servidores e o Plano Diretor do Município.
Conselho de Ética
Ah, claro, nunca é demais lembrar que Genivaldo deixa o Conselho de Ética em meio à investigação sobre um suposto esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do vereador Gilson Francisco, também coincidência ou não, ambos do mesmo partido: Cidadania.
Homenagens
Por falar na Câmara, hoje (19), a partir das 19 horas, será feita a sessão solene de entrega das homenagens a personalidades que se destacaram pela trajetória e contribuição ao Município de Toledo referentes ao ano passado, quando a solenidade marcada para 14 de dezembro não foi realizada em função da pandemia de Covid-19.
Homenageados
Serão homenageados com Título de Cidadania Honorária Ângelo Costamilan e Rubens Recalcatti (in memorian); já com a Medalha Willy Barth Regina Ikeda Agnes e Osmar Pereira.
Significativa
A homenagem ao ex-deputado Rubens Recalcatti acaba sendo muito significativa, afinal, ele faleceu justamente em decorrência da Covid-19.
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