Coluna do Editor 31/12/2021
Parque das Águas
Esta semana o prefeito Beto Lunitti concedeu uma entrevista e afirmou que um dos motivos para o Parque das Águas estar fechado era a economia com o custo da água. Realmente, no passado se chegou a gastar em torno de R$ 40 mil com a conta da água por mês para manter o espaço em funcionamento. Acontece que, em 2018, foi aberto um poço artesiano que custou aos cofres públicos em torno de R$ 36 mil. Inclusive a prefeitura usa o local para levar água para outros espaços onde é necessário.
Lazer
Num ano tão difícil como foi 2021 e diante das decisões da atual gestão em permitir vida normal, é quase inadmissível manter um dos únicos parques gratuitos do país fechado, especialmente numa época como essa na qual as pessoas buscam – e precisam de lazer. Isso sem falar na qualidade de vida para a população.
Calor
Ah, claro, também seria uma ótima opção para as pessoas se refrescarem neste calor assustador que tem feito em Toledo nos últimos meses, com a temperatura sempre acima dos 30ºC e a sensação térmica passando dos 40ºC.
Economia
A economia gerada pelo Legislativo de Cascavel ao longo de ano que chega ao fim, possibilitou à devolução de R$ 9.784.748,40 ao Município. O cheque simbólico foi entregue semana passada ao prefeito Leonaldo Paranhos pelo presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel, Alécio Espínola. Vários vereadores estiveram no gabinete da presidência para acompanhar o ato.
Pulverizado
O prefeito Paranhos disse que o valor será pulverizado entre as secretarias de Saúde, Assistência Social, Agricultura e Políticas Sobre Drogas. Paranhos destacou o trabalho desenvolvido pelo Legislativo que garantiram a economia que possibilitaram a devolução. Alécio lembrou que nos últimos três anos, o Legislativo já devolveu ao Município R$ 27 milhões.
Sem água
A Sanepar informa que será feita a substituição de um registro de manobra e a instalação de um novo equipamento no sistema de abastecimento de água de Toledo, na próxima quarta-feira (5 de janeiro). Os trabalhos serão executados das 14 às 18 horas, na Rua dos Pioneiros, esquina com a Rua Primeiro de Maio e na esquina com a Rua Manoel Ribas. Para realização dos serviços ficarão fechados os setores de distribuição de água das regiões da Vila Boa Esperança, Vila Paulista, Vila Pioneira e Jardim Bressan. A previsão é a de que o abastecimento volte à normalidade a partir das 22 horas e será de forma gradativa.
Mendigos
O leitor José Wammes encaminhou mensagem sobre notas publicadas nesta Coluna a respeito dos mendigos em Toledo. “Me perdoe a franqueza… responsabilidade da atual administração pública municipal. Se há uma política de acolhimento, tem que ser efetiva. Se preferem mendigar durante o dia e acampar por calçadas e praças, é porque essa política não atende. Não é eficaz. É não aprender com o próprio erro e nem com a experiência de outros centros urbanos no enfrentamento do problema”.
Índios
Wammes citou ainda a questão indígena, por exemplo. “Eles vêm de Laranjeiras do Sul ou Nova Laranjeiras. Lá, possuem todas as condições materiais, habitação, saúde, assistência social e, inclusive, com profissionais habilitados com o posto da Funai. Por que passam por Toledo? Poderia responder, tranquilamente… mas o texto anterior, já deixa claro a causa maior. Por que a Funai não comparece aqui em Toledo e ajuda na resolução do problema com a administração pública municipal? Idem. A quem interessa essa situação social, humana? Idem”.
Crianças
O leitor alerta ainda para a exploração dos menores indígenas que, enquanto os pais ficam à sombra neste calor, “fumando, bebendo, dormindo, fornicando, as crianças estão presentes nas portas do comércio, agências bancárias, supermercados…por que estão pedindo? Passam fome e necessidades em suas aldeias? Não. Lá, segundo a Funai, recebem toda a assistência, de toda ordem, de que necessitam. Então, se estão por aqui, é porque querem se integrar. Ótimo. Comecemos pela parte legal. Crianças não podem ser exploradas, expostas a riscos”.
Comentários estão fechados.