11 de setembro
Muitos podem não lembrar onde estavam no dia 11 de setembro do ano passado, contudo, recordam o local e como tiveram acesso as primeiras informação do tenebroso 11 de setembro de 2001. O atentado às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, completa 20 anos e ainda deixa um rastro de escuridão, de impotência e de medo do que outro ser humano é capaz de fazer.
O trágico fato ocorrido em 11 de setembro é um dos poucos acontecimentos que ganhou lugar na história com o nome de sua data. Era o primeiro ano do século 21. Foi em uma manhã de terça-feira que quatro aviões comerciais americanos foram sequestrados e após o choque com a primeira torre do World Trade Center, na ilha de Manhattan, em Nova York, o então ‘acidente’ passou a ser transmitido no mundo todo.
Após 17 minutos do primeiro ataque, milhões de pessoas em diversos países do mundo assistiram ao vivo o segundo Boeing 767 colidir contra a segunda torre. Depois disso, todos sabiam que não era um acidente, mas sim uma ação planejada e simultânea que envolveram outros dois ataques (o terceiro avião chocou-se com o Pentágono e o quarto caiu em uma área desabitada no Estado da Pensilvânia após passageiros lutarem contra os terroristas).
O terror tomou conta da cidade; 345 membros do Corpo de Bombeiros de Nova York morreram, o número estimado de vidas ceifadas foi de quase três mil pessoas. Os ataques fizeram com que os Estados Unidos da América entrassem em sinal de alerta, novas medidas de segurança foram adotadas e iniciou a busca pelos responsáveis pelos ataques – as autoridades apontaram como idealizador o saudita Osama bin Laden – líder do grupo islamista Al-Qaeda, que na época era baseado no Afeganistão, sob a proteção do regime do Talibã – que tinha tomado o poder da capital Cabul em 1996.
As invasões e ocupações do Afeganistão ocorreram em 2001. Durante 20 anos, as tropas do Estados Unidos permaneceram naquelas terras e travaram a ‘guerra ao terrorismo’. Estes 20 anos trazem outro marco: no fim de agosto deste ano as tropas militares americanas e estrangeirara deixaram o Afeganistão – o Talibã retomou o poder – e a foto que também ficará na história é do último soldado americano deixando o local.
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