A música em destaque

Neste sábado (15) se comemora o Dia do Compositor e o JORNAL DO OESTE preparou um material especial, afinal, juntar letras, melodias, harmonias e outras ‘ias’ não é tarefa para normal para qualquer ser humano; rimar e histórias contar são uma arte em qualquer parte, até mesmo em Marte para onde tantos sonham em ir, mas sem aquela bebedeira não se atrevem a sumir. Ah, claro, nem todas as letras são inspiradoras como um poema. Soam mais como apenas um fonema. Ah, o português, esse idioma danado onde tudo parece safado, pecado, irado, amado e odiado…

Compor não deve ser nada fácil mesmo. Imagina criar uma música que ninguém goste. Ai que medo! Mas aí surgem bordões, ritmos, batidas e arranjos que facilitam o trabalho. E não é que meia dúzia de letrinhas aqui, outras acolá e o balanço mete a galera pra dançar. Rebola pra cá, rebola pra lá…mexe com vontade até a cerveja ‘acabá’! É ‘zueira’, bebedeira, mulherada, traições, amores bandidos, amores não correspondidos, amores sumidos…ah, o amor, esse sentimento que não para de rondar a música, a musa, a blusa…

Mas não são apenas amores…há dores, sabores, senhores e senhoras que desfilam nas letras criadas por atores e atrizes da música. Alguns nos deixam antes do tempo, este senhor da razão e da visão diferenciada de quem enxerga pequenos detalhes de nós dois. Ou seriam três? Eu, você e a felicidade!

Sim, felicidade, porque ser feliz é importante, mas nem sempre necessário. Ao contrário: tristeza profunda gera muita música e uma rima que não se pode publicar porque senão a coisa afunda. E se afundar na bebedeira, tomando apenas mais uma saideira ajuda, mas não resolve, até porque tem coisas que são de homem com ‘H’…e como sou!

E tem boi, balão, sabão…’eita trem bão’ que desce e sobe…e sobe e desce num rebolado sem fim neste país tropical tupiniquim, cheio de biquínis, sungas, corpos sarados e mimetizados ao ritmo do baião, de São João e de tantos santos – e outros nem tantos – que animam a imaginação do coração brasileiro ao longo de tanto tempo.

Viva o compositor, até mesmo este que não deixa de ser um impostor!

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