A tecnologia a serviço do ser humano
Robôs que realizam a tarefa do ser humano de maneira mais ágil, rápida e eficiente. Robôs capazes de produzir textos e peças jurídicas. Robôs com inteligência artificial com capacidade inimaginável para a realização das mais complexas tarefas. Celulares potentes, computadores super acelerados, internet super rápida e uma gama infindável de dispositivos a serviço da humanidade como nunca se viu na história. Há até quem diga que dentro de algumas décadas a máquina suplantará o homem em muitas coisas. E é bem possível, afinal, hoje em dia isso de certa forma acontece em determinadas áreas.
Todavia, como revela reportagem especial do JORNAL DO OESTE esta semana sobre as vídeo chamadas para pacientes com Covid-19 internados no Hospital Bom Jesus, há um campo no qual jamais nenhuma máquina conseguirá superar o ser humano: o do sentimento. São as emoções (boas e ruins) que tornam o ser humano um ser único. Com suas virtudes e defeitos. O exemplo dos pacientes de Toledo serve para mostrar o quanto a tecnologia pode – e precisa estar a serviço do ser humano. Jamais o contrário!
Sim, é preciso avançar e avançar, pois são estes avanços que capacitam o homem a ir cada vez mais longe, a descobrir novos instrumentos que tornem a vida mais longa e agradável. No caso de quem precisa ficar em isolamento a tecnologia foi fundamental para trazer um alento a quem passou ou passa por um momento tão delicado, onde a melhora pode estar justamente nos sentimentos e no contato – ainda que distante – com amigos e familiares.
Esta relação de amor, de amizade, de carinho nenhuma máquina consegue mensurar. Não há computador, tablete, celular ou software capaz de dar a dimensão do quanto uma simples ligação, um ‘olá’, um sorriso muda o estado de espírito de uma pessoa. Ah, estado de espírito…bom humor…mal humor…palavras que qualquer máquina pode escrever, dizer, repetir, mas que nenhuma consegue compreender por completo. É mais ou menos como tentar classificar o que significa a palavra saudade. Isso é algo que se sente e se vive, mas que não se define em apenas uma simples palavra do dicionário.