O Brasil é um dos maiores vendedores de commodities do planeta, fato que contribui de maneira decisiva para a balança comercial brasileira. Entretanto, muito se discute sobre a necessidade de agregar valor ao produto agrícola nacional, algo que outros países conseguem fazer de maneira muito mais eficiente. Aos poucos projetos inovadores vão ganhando mais espaço no cenário do agronegócio, demonstrando ser possível não apenas enxergar os dólares fáceis de quem exporta grãos, açúcar e outros produtos sem qualquer tipo de beneficiamento. Um destes projetos está sendo maturado em Toledo, mais precisamente no Biopark, através da Queijaria Flor da Terra.
E a prova maior do acerto foi o lançamento há alguns dias do Tomme Negro d´Oeste, o novo queijo que chega ao mercado por meio do Projeto de Queijos Finos do Biopark, dessa vez em parceria com a produtora Gelir Maria Giombelli, moradora da linha Itapuí, em Toledo. Este é o nono queijo em comercialização com o Selo de Qualidade do Biopark, que garante a excelência desde a seleção dos ingredientes até a produção.
Mas produzir queijos finos numa região acostumada a entregar queijos coloniais quase sem tratamento não é do dia para a noite. Essa linha de produtos é fruto de muita pesquisa, dedicação, esforço, capacidade técnica e, claro, visão de futuro. Tanto de quem trouxe a ideia até quem a abraçou com unhas e dentes, vislumbrando uma oportunidade de negócio que, sim, pode demorar, entretanto, quando consolidada – como está sendo – pode representar ganhos muito superiores aos obtidos com a antiga produção.
Es aos poucos mais e mais produtores em Toledo estão percebendo como é possível investir na bacia leiteira e obter um produto de extrema qualidade. Além de ser totalmente gratuita, a participação no projeto de pesquisa e inovação em Queijos Finos do Biopark oferece também diagnóstico completo na propriedade; mentorias com especialistas em finanças, produção e negócios; orientação no acesso à linhas de crédito para financiamento; acompanhamento técnico especializado; equipe de analistas sensoriais treinados; e suporte para o desenvolvimento de embalagens e divulgação. Resumidamente: une-se o saber fazer ao querer fazer e o resultado…Bom, poderá estar aí na mesa de quem quiser experimentar.
