Água e energia

Água e energia são dois elementos fundamentais para, não apenas a manutenção do potencial de negócios da Região Oeste do Paraná, mas também de sua própria consolidação nos próximos anos como um lugar ainda mais promissor. E este foi o tema central do 6º Congresso Caciopar e 7º Fórum do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), realizado nesta sexta-feira no Biopark, este um local emblemático neste sentido. ‘O Território Oeste e as Energias Limpas: o desafio de inserir a região em uma nova era de geração e consumo’ foi o tema central do encontro.

A questão da água foi sentida muito de perto ano passado, quando o Estado do Paraná chegou ao ápice de sua pior crise hídrica nos últimos 100 anos e o abastecimento em granjas e muitas localidades no interior de Toledo, por exemplo, precisou ser feito através de caminhões pipa. Isso sem mencionar em cidades que enfrentaram até mesmo rodízio no abastecimento ou sofreram demais com a escassez de água, casos de Cascavel, Palotina e Marechal Cândido Rondon para citar apenas três exemplos.

Já no caso da energia a preocupação é outra: o que fazer quando existe a interrupção no fornecimento. Em termos de produção e distribuição a região é muito bem atendida, entretanto, como ficou provado na semana passada, quando outra tempestade atingiu em cheio a região, ainda é preciso avançar muito quando se interrompe o abastecimento.

Estes são apenas dois dos grandes desafios que precisarão ser resolvidos nos próximos anos para que o Oeste finque sua bandeira entre as grandes regiões produtoras do país. E não apenas com produtos primários, pois a industrialização necessariamente passa pela infraestrutura de apoio e, claro a logística.

Sobre este aspecto a consolidação do projeto da Nova Ferroeste passa a ser nevrálgico, assim como a discussão em torno do novo modelo de concessão do pedágio, algo que começa a preocupar o setor produtivo, como ficou muito claro no encontro realizado em Toledo. São desafios a serem enfrentados e uma boa parte não depende apenas da boa vontade ou dos investimentos do setor privado: dependem da boa vontade das decisões políticas que serão tomadas em breve. Muito breve.

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