As garantidoras de crédito
O diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, e o diretor de Operações do Setor Privado, Renato Maçaneiro, fizeram uma apresentação das linhas de crédito da instituição para as seis sociedades garantidoras de crédito (SGCs) paranaenses em uma reunião com o presidente da SGC Central, Augusto Sperotto, e o diretor superintendente, Flávio Locatelli, na Associação Comercial e Empresarial de Toledo na semana passada.
De acordo com Neves, a partir das determinações do governador Carlos Massa Ratinho Junior e das diretrizes gerais do Governo do Estado de colocar o crédito como elemento importante para a retomada da atividade econômica, a Fomento Paraná vem fazendo diversas rodadas de apresentação das linhas de crédito aos parceiros da instituição.
A parceria entre a Fomento Paraná e as entidades foi estabelecida há alguns anos a partir do reconhecimento do Governo do Paraná de que essas SGC são importantes instrumentos de garantia de crédito para apoiar os empreendedores.
Reconhecendo essa importância, foi feito um aporte na SGC Central no valor de R$ 10 milhões, por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrado pela Fomento Paraná. A soma permitiu alavancar em torno de R$ 120 milhões em garantias para operações para micro e pequenas empresas paranaenses.
Em Toledo esse suporte vem sendo dado pela Prefeitura de Toledo há algum tempo, auxiliando na liberação de mais recursos para pequenos e micros empresários que precisam de suporte para seus negócios serem ampliados ou até mesmo mantidos diante dos novos desafios surgidos com a pandemia da Covid-19. Certamente esta nova modalidade de crédito, menos burocrática e com taxas de juros bem mais acessíveis vem auxiliando na retomada da vida também empresarial.
Há ainda muito a crescer, entretanto, quando encontros como este realizado em Toledo semana passada são feitos com maior frequência, é sinal claro que finalmente o poder público começa a acordar para as reais necessidades da classe empresarial neste segmento tão importante quanto o de micros e pequenos, que geram muitos empregos e pagam impostos, mas que precisam ser respeitados nessa proporção para poderem sobreviver.
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