Ontem (22), o Biopark em Toledo completou 5 anos de história. Uma história curta e intensa, com fatos marcantes que gradativamente estão transformando não apenas a paisagem às margens da PR-182 em direção a Palotina, mas sim a própria identidade de uma cidade acostumada a ouvir falar de números astronômicos no agronegócio, com direito a bilhão após bilhão a consolidando como líder disparada no Valor Bruto da Produção Agropecuária.
Agora, ao invés de soja, milho, trigo, suínos e aves, os toledanos começaram a se acostumar com palavras como startups, queijos finos, cursos técnicos e até campus universitário. Entraram em operação outros tipos de máquinas além daquelas utilizadas apenas no campo, ainda fértil e vital para a manutenção de uma economia enraizada neste setor, mas que agora começa a ganhar suporte importante a fim de preparar Toledo para um novo impulso, uma nova onda de desenvolvimento.
Se no início houve o ciclo da madeira, seguido do ciclo dos grãos e mais tarde dos animais em grande quantidade, agora surge o ciclo da tecnologia e da educação, o ciclo da busca pelo conhecimento mais amplo, aliada ao desenvolvimento pleno de um parque cheio de vida, cheio de energia e disposto a receber de braços abertos empresas de outros municípios, de outros estados e até de outros países, mostrando ser possível sonhar alto e competir, mesmo diante de todas as dificuldades, com outros grandes centros.
Ao completar 5 anos, o Biopark demonstra estar no rumo certo e, embora alguns projetos ainda demorem para deslanchar, ainda assim a cada novo dia se perceber a mudança não apenas da paisagem ao seu redor, mas da própria cidade que começa a se planejar para esta nova expansão em sua história, agora voltada em direção a outro lado, com possibilidade de sonhar ainda mais alto com os trilhos da Ferroeste e com a própria transformação do Aeroporto Municipal Luiz Dalcanale Filho. Loucura? Quando se começou a falar de um parque tecnológico em meio à lavoura seus idealizadores também foram taxados de malucos, porém, não fosse a loucura de alguns, certamente não haveria a beleza de outros.
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