Contas em ordem…
Ontem (23), na Câmara Municipal, o prefeito Beto Lunitti e equipe prestaram contas de como anda a saúde financeira da Prefeitura de Toledo no segundo quadrimestre. Pelos números apresentados a situação está, por enquanto, equilibrada. Por enquanto porque, quando se trata de recursos públicos, qualquer deslize pode ser fatal para o desequilíbrio nas contas. Entretanto, nestes primeiros meses de gestão a atual administração vem controlando bem a situação do limite prudencial da folha de pagamento e os investimentos em saúde. Já na educação o índice investido ficou, de novo, abaixo do mínimo previsto em lei.
Algumas das explicações dadas pelo prefeito Beto Lunitti são bastante plausíveis e justificam uma parte desse baixo investimento. A atual legislação que impede novas contratações, o momento pandêmico, a necessidade de investimentos estruturais são argumentos favoráveis. Entretanto, é preciso lembrar que muita coisa foi feita na gestão passada em termos de reformas e outros investimentos e, a essa altura, muita coisa era para estar funcionando de maneira bem mais ágil num dos setores mais importantes de qualquer cidade, mas que ainda patina em Toledo por motivos variados. Alguns fáceis de serem identificados, outros dependem muito mais da sensibilidade do gestor para resolver.
O mais importante é que Beto Lunitti está ciente da necessidade de ampliar e melhorar o investimento neste setor, assim como também está ciente de que será preciso realizar novas contratações e que, para isso, será necessário manter a serenidade na hora de gastar. Portanto, a farta distribuição de funções gratificadas precisa ser repensada para não se repetir o mesmo que em sua primeira passagem pela Prefeitura de Toledo, quando o limite prudencial da folha de pagamento atingiu um nível indomável e foi preciso praticamente os quatro anos da gestão de Lucio de Marchi para devolvê-lo aos trilhos da normalidade.
As contas, por enquanto, estão em ordem e a sociedade espera que assim continuem para que Toledo siga sendo uma referência também no campo da administração pública.
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