Doar sangue, doar vida!
Vermelho e ‘cheio de vida’. Ele é fundamental para a sobrevivência. Somente quem precisa sabe a importância da doação. Nesta quinta-feira é celebrado o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Porque doar sangue salva vidas.
A data é mais uma na calendário, mas a doação precisa ocorrer de maneira contínua, pois sempre existe alguém que vai precisar. A data é uma forma para saudar os voluntários, mas são as pessoas que, em algum momento da vida, precisaram e receberam sangue que realmente comemoram a existência dos doadores.
Neste ano, as comemorações da Unidade de Coleta e Transfusão de Toledo (UCT – Banco de Sangue) devem acontecer em outra data. Em setembro, a UCT mudou para a nova sede – um espaço mais amplo e arejado. A ideia era que no dia 25 de novembro pudesse acontecer a inauguração oficial da estrutura de maneira atrelada as celebrações do Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. A programação não vai acontecer devido a agenda do secretário do Estado e questões burocráticas, mas existe a previsão de que possa ocorrer ainda no mês de dezembro.
Com ou sem programação especial a data deve ser celebrada por todos: por quem já precisou de sangue, por quem doa (os protagonistas desse ato de solidariedade) e daqueles que nunca pensaram. A verdade é que existe mais chance de precisar de uma doação de sangue, algum dia, do que de ser um ganhador da loteria.
A doação envolve tempo para a realização do cadastro, a triagem clínica, a triagem hematológica, a coleta e o período de hidratação (o lanche e a observação para evitar reações indesejadas. Uma série de exames são realizados em cada coleta, caso o doador venha a apresentar resultado reagente para alguma das análises, a pessoa é convocada conforme legislação vigente para repetição dos exames e orientações.
Cada doação possibilidade que até três vidas sejam salvas. Isso acontece devido o fracionamento do sangue. Após ele ser coletado precisa ser processado e fracionado em hemocomponentes. Dessa forma, uma doação resulta a produção de três tipos de hemocomponentes: plasma fresco, plaquetas e hemácias.
Cada bolsa coletada contém esse precioso ‘líquido da existência’. Cada bolsa coletada carrega a esperança de quem vai receber, a esperança da cura, a esperança da melhora. Cada bolsa coletada é reflexo do ato de solidariedade do ato de compaixão, do ato de amor com o próximo, do ato de salvar vidas.
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