O Estado do Paraná vai começar a vacinar adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades e jovens de 17 anos sem comorbidades. A definição aconteceu após reunião, ontem (21), com representantes da da Secretaria de Estado da Saúde com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) e a Associação dos Municípios do Paraná (AMP). O anúncio, feito pelo governador Ratinho Junior, é um recado claro que os paranaenses seguirão dando ouvidos à ciência e não à gritaria histérica promovida por quem desdenha do poderio dessa doença terrível que ontem ceifou a vida de mais um cidadão toledano.
Rafael Schiavinato, que vinha se recuperando, não resistiu às sequelas deixadas pelo novo coronavírus em seu organismo e sucumbiu. Elucubrar teorias a esta altura é espezinhar o sentimento de familiares e amigos, até porque nada trará de volta esta e outras centenas de vidas de cidadãos toledanos, muitos dos quais sequer tiveram a oportunidade de receber ao menos uma dose de um dos imunizantes hoje disponíveis.
Triste ainda é ouvir de pessoas ditas esclarecidas que a vacina é bobagem, que não passamos de cobaias. Desde o início desta pandemia o JORNAL DO OESTE tem mantido sua posição de apoio à vacina, hoje talvez a forma mais eficiente – ao lado de outras medidas preventivas, como o uso da máscara, higienização das mãos várias vezes ao dia e o distanciamento social – de combater a Covid-19. Não que a vacina despeje um manto sagrado em quem a recebe, entretanto, é uma arma a mais no combate a este inimigo invisível e impiedoso.
A decisão tomada ontem de estender aos 399 municípios paranaenses a vacinação a esta faixa etária entre 12 e 17 anos é a comprovação de que quem diz e pensa o contrário está, de certa forma, corroborando para a manutenção deste ambiente tenso e cheio de desinformações criado desde o início de uma pandemia ainda longe de acabar, mas que começa a dar sinais de enfraquecimento, justamente pela massificação da vacinação.
Em meio à gritaria…mais uma demonstração de bom senso!
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