Ensino como ferramenta de transformação
Os países mais desenvolvidos aprenderam, há muito tempo, o ‘caminho das pedras’ para a formação de uma sociedade mais justa e equilibrada, onde a meritocracia é uma prática comum, assim como a valorização das habilidades individuais. Não se nivela por baixo, mas sim se busca elevar o nível de todos. Aqueles que não conseguem contam com o auxílio estatal nas áreas necessárias, enquanto quem tem condições sobrevive por conta própria. O caminho, no caso, é o investimento frequente no ensino. Não necessariamente apenas no superior, mas principalmente no técnico e no de base, justamente quando se descobrem os talentos.
Neste sentido, ontem (20), o Biopark uma vez mais mostrou estar na vanguarda de seu tempo, pois em parceria com o Instituto Federal do Paraná (IFPR) – campus de Assis Chateaubriand – concretizou mais uma novidade: o Curso Técnico em Informática para a Internet Integrado ao Ensino Médio.
A iniciativa reforça o compromisso com a educação do Oeste do Estado. Essa modalidade de ensino permite que os estudantes recebam a certificação do ensino médio e de formação técnica. Além disso, contribui para a capacitação profissional dos estudantes, possibilitando rápida inserção no mercado de trabalho.
É um diferencial em meio ao marasmo da educação brasileira, onde se tenta puxar para baixo o nível do ensino e, claro, dos próprios estudantes. Ao invés de se valorizar o diferente, a educação brasileira é padronizada, estática, formatada como que justamente para não evoluir. Há, claro, excelentes exceções, mas que deveriam ser regra e cada vez mais incentivadas.
O curso que será ofertado no Biopark pode parecer pouco, entretanto, é a porta de entrada para muitos ‘outros mundos’ eu se abrem quando se tem conhecimento sobre um determinado assunto. Dominar as tecnologias disponíveis hoje em dia é tão essencial quanto saber ler e escrever, até porque o analfabetismo digital é quase tão preocupantes nos tempos modernos quanto o funcional, algo que mostra bem o baixo grau do ensino nacional. O ensino precisa ser encarado como uma ferramenta de transformação e não apenas um braço ideológico. Quanto antes o Brasil enxergar isso, mais fácil será a condução do país a um grau de nação muito superior ao apresentado atualmente.
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