Feliz Dia dos Pais
Nesta edição especial do fim de semana, o JORNAL DO OESTE aborda histórias de pais que tiveram uma segunda chance. Chance de ter seus filhos, de conviver com eles, de amar ainda mais. Pais que aprenderam com a dor que a vida muita vezes causa a sonhar de novo, a amar de novo, a abraçar, beijar, sorrir e chorar. Ah, sim, porque a vida não é feita apenas de sorrisos e boas lembranças. Não! A vida é dura e ela nos ensina todos os dias que é preciso ter resiliência para seguir adiante.
Mas a vida também é doce e cheia de novas oportunidades e são essas lições que queremos passar nesta data tão especial. Lições de quem sofreu e venceu…de quem chorou e depois encontrou motivos para sorrir ainda mais forte e mais aberto. Histórias de pais que enfrentaram adversidades capazes de fazer dobrar o joelho de tanta dor, mas que depois deu a força necessária para fazer as pernas suportarem as brincadeiras de filhos e filhas, frutos dessas novas chances aproveitadas.
Hoje é dia de celebrar os pais. Todos eles, afinal, quem sabe a reconciliação não possa partir do lado oposto, numa demonstração da grandeza de espírito que pode estar faltando a quem gerou uma vida. Ah, sim, nem todos os pais são bons, assim como nem todos são ruins. Há os mais severos, os mais benevolentes. Mas todo pai tem em comum um amor incondicional pelos filhos, mesmo que a demonstração nem sempre aconteça de maneira clara.
As histórias contadas nesta edição são de pais anônimos. Gente como a gente. Que luta, sofre com a dor dos filhos, mas se orgulha de suas conquistas. Gente normal, que trabalha e nem sempre consegue estar em todos os eventos na vida dos pequenos que depois crescem, constituem suas próprias famílias, geram seus próprios filhos e…
Ah, e aí começam a perceber que ser pai não é tão simples quanto nosso pai fazia parecer, com sua calma e sorriso fácil. Com o abraço carinhoso, com o colo solidário ou o beijo de boa noite. Não, ser pai não é fácil, muito menos simples. É tarefa para quem tem coragem, força e persistência de resistir e esperança em sorrir, mesmo quando os filhos crescem e ganham o mundo atrás de seus próprios sonhos e desejos, mas que sempre que podem ou precisam correm para o aconchego da casa do pai.