Macacos me mordam
Não é possível acreditar que o ser humano é inatingível. A população mundial viu e viveu isso com a pandemia de Covid-19. Em dezembro de 2019, o vírus estava na China; já em março de 2020, no Brasil. A Covid-19 continua. Agora, tem a varíola do macaco que na última quinta-feira (11) teve o primeiro caso positivo na cidade de Cascavel.
A Secretaria de Saúde de Cascavel confirmou que o paciente diagnosticado com a doença é um homem na faixa etária entre 30 a 39 anos e está em isolamento desde o dia 29 de julho. Segundo a Vigilância Epidemiológica de Cascavel, o paciente passou a ter sintomas no dia 24 de julho. Ele teve febre, mal-estar, dor no corpo e o aparecimento de lesões na pele (bolhas de água que se transformam em lesões até que desaparecem completamente). Até o momento, o paciente apresentou quadro leve da doença, ou seja, sem gravidade.
Até o momento, não ocorreu registro de caso suspeito entre os 18 municípios da área de abrangência da 20ª Regional de Saúde. Contudo, é preciso reforçar os cuidados, as medidas de prevenção, colocar em prática o cuidado com o próximo e a resiliência. Afinal, o mundo já foi surpreendido mais de uma vez com situações que ficam fora do controle e a medicina não tem todas as respostas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a situação como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, diante da disseminação do vírus causador da varíola dos macacos. A doença é classificada como viral rara, pode ser transmitida por abraços, beijos, relações, secreções respiratórias, além do contato com objetos e superfícies contaminadas.
O combate à doença envolve a higienização das mãos com álcool 70% ou com água e sabão – o que não é nenhuma novidade, mas parte da população ainda não aprendeu. A prevenção também envolve evitar o contato físico com pessoas que possam estar infectadas, evitar compartilhar objetos de uso pessoal, roupas de cama e toalhas. A orientação é adotar as medidas de combate necessários e se comprometer com isso.