Mais x menos

Mais respeito; menos desrespeito. Mais empatia, menos aversão. Mais cultura, menos violência. Mais ensino, menos embrutecer. Mais uma dose de amor por favor! O que acontece com a população? Por que os sentimentos desagradáveis ou negativos ainda assombram a sociedade? Como explicar ou justificar ações que talvez não tenham explicações ou até mesmo justificativas. Como classificar os atos de vandalismo nos espaços públicos? Qual é a relação da sociedade com o patrimônio público? O que leva as pessoas a desejarem a prática de vandalismo?

De praças aos ‘amarelinhos’, de obras aos banheiros públicos, o vandalismo voltou a assombrar o município de Toledo. No último final de semana, o Poder Público enfeitou alguns pontos da cidade com decorações alusivas a Páscoa. Coelhos em bicicletas e ovos gigantes trouxeram um colorido diferente para os espaços públicos. A arte anunciava que um novo tempo estava prestes a chegar. Um tempo de renovação, de mudança e de esperança.

No entanto, muitas decorações sofreram com a ação de vândalos. Bicicletas e coelhas ou coelhos foram os alvos. Como ato de vandalismo, por qual motivo, colocar uma decoração tão bonita no meio de um cruzamento de ruas? O que existe de ‘engraçado’ nisso? Qual é a pegadinha? Uma atitude para atingir os gestores ou a sociedade?

Enfim, provavelmente, ficasse o texto inteiro escrevendo questionamentos e muitos deles sem encontrar respostas plausíveis para tal situação. A depredação tem se tornado, cada vez mais, recorrente em vários pontos do município.

Os atos de vandalismo provocam transtornos na vida da população, desde a tristeza no olhar de uma criança que estava fascinada com os coelhos pelas calçadas até mesmo a situação econômica. E essa questão possui duas vertentes. A primeira é atrair a atenção do consumidor e alavancar a economia local e a segunda é o fato que a decoração de Páscoa é feita com investimento da Prefeitura local e com dinheiro público. Será que alguém parou para refletir o quanto se gasta com a reposição deste mobiliário, por exemplo.

Vandalismo não tem justificativa ou explicação. Estudiosos discutem sobre as possíveis causas desses atos. Uma das conclusões ou até a única é que o ato de vandalismo não está relacionado a situação socioeconômica de quem comete tal ação. No entanto, os pesquisadores acreditam que a Educação ainda é a melhor ferramenta para transformar os vândalos em cidadãos que não destruam o patrimônio que pertence a todos. Para os próximos dias, vamos deixar o menos de fora. Menos vandalismo. Menos violência. Menos agressão. Que tal somar? Mais alegria, mais esperança, mais carinho, mais amigos e mais amor.

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