O ano – ainda não – acabou!
Segundas normalmente são dias tensos, ainda mais em tempos de pandemia. Mas ontem, segunda-feira pós Natal, foi ainda mais tensa porque, na prática, para muitas pessoas o ano terminou. Algumas empresas aproveitam para conceder férias coletivas e retornarem ao batente normal apenas na primeira semana de janeiro. Algumas lojas também abriram mais tarde; outras sequer abriram. É aquela clima de ressaca tão típico desta época do ano que deixa todos com uma sensação meio sem saber como agir.
Mas, na prática, o ano ainda não acabou, embora praticamente terminou na semana passada. É engraçado o brasileiro que tanto reclama, mas não perde uma oportunidade de folgar. Por isso 2022 deverá ser um dos anos mais ‘odiados’ pelos brasileiros, ainda mais porque a esmagadora maioria dos feriados ou cairá nos fins de semana ou então exatamente no meio da semana, às quartas-feiras.
Um alento para os empresários, especialmente após dois anos onde os anos sequer começaram para valer diante de tantos problemas causados pela pandemia do novo coronavírus. Se em 2021 os feriados prolongados fizeram a festa dos trabalhadores, em 2022 será a forra dos patrões. Claro, na prática nem sempre é assim, porém, será uma ótima chance de recuperar um pouco a situação caótica na qual alguns setores fecham este quase concluído 2021. Em Toledo há empresários que preferem mesmo encerrar o ano e apostar num ano novo realmente diferente, ainda mais após a decepção nas vendas do comércio nesta reta final.
Se nem Papai Noel foi capaz de salvar o ano, melhor mesmo é que ele termine logo e que as esperanças sejam renovadas para 2022. Até porque 2021 foi realmente um ano puxado, pesado, arrastado demais. E o próximo será bem mais dinâmico. E não apenas pela ausência de folgas!
Em 2022 teremos eleição geral e isso por si só é motivo de muita discussão e de muita notícia. Mas o ano já começa com a consolidação das novas regras da aposentadoria e a discussão e torno das vacinas contra Covid, que ganhou força agora que Israel já está testando a 4ª dose. Ora, no Brasil há quem ainda sequer tenha tomado a 1ª e ainda por cima desdenha de quem está com a carteirinha em dia.
É, o ano – ainda não – acabou. E será uma semana longa. Tanto para quem pensa que já, assim como para quem espera que aconteça logo.
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