Oeste é destaque

O Paraná tem 33 municípios entre os 200 melhores classificados no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR). Na classificação geral, o Estado tem oito municípios entre os 100 melhores colocados. A maioria está localizada na região Oeste. A pontuação mede o progresso total para o cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), com 169 metas a serem cumpridas até 2030 (Agenda 2030). De acordo com o índice, 94 municípios do Paraná atingiram o ODS 7: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos.

Curitiba está em primeiro lugar entre as cidades do Estado e na 30ª posição no ranking geral, que aponta dados sobre 770 municípios em todo o país. Entre os 100 classificados com melhores índices gerais no Estado, do Oeste aparecem Pato Bragado, Nova Aurora, Santa Terezinha de Itaipu, Cafelândia, Serranópolis do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Quatro Pontes, Toledo, Itaipulândia, Maripá, Cascavel, Corbélia, Vera Cruz do Oeste, Céu Azul, Marechal Cândido Rondon e Medianeira.

O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil leva em conta uma série de relatórios produzidos pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN) para acompanhar a implementação dos ODS nos países membros da ONU, como o Brasil. A metodologia também aponta os dados faltantes para incitar os órgãos técnicos e gestores públicos a preencher as lacunas e a produzir e integrar novas bases de dados.

E não é à toa que estes índices apontam para um Oeste em desenvolvimento, afinal, em praticamente todos existe uma forte preocupação em manter a presença do estado onde ela deva existir. São programas e obras realizados para atender às necessidades das respectivas populações e não apenas para massagear os egos políticos.

Há que se destacar ainda o papel de união desempenhado pela Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), seja na elaboração de projetos conjuntos, seja na adoção de medidas para todos, como aconteceu recentemente na pandemia do novo coronavírus. Esse papel da Amop potencializa o que muitos municípios já possuem, graças ao agronegócio forte e ao investimento de outros setores, como a instalação de um forte polo universitário na região como um todo e projetos ousados, como é o caso do Biopark em Toledo.

O resultado deste conjunto de fatores são os números positivos divulgados esta semana e que enche de orgulho quem carrega consigo a terra vermelha do Oeste.

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