Nesta quarta-feira (13) completou um ano da morte de José Carlos Schiavinato, sem dúvida uma das figuras políticas mais importantes na história de Toledo e que deixou um legado importante para quem é municipalista e urbanista. Suas ações são reconhecidas até hoje, até mesmo por antigos adversários políticos, como aconteceu na semana passada com o ex-governador Roberto Requião quando esteve em Toledo e, em entrevista ao JORNAL DO OESTE, reconheceu os méritos políticos e de administrador público de Schiavinato.
Sua partida precoce deixou uma lacuna no cenário político e isso mexeu com o jogo, pois se antes de sua partida tudo estava praticamente definido, após sua morte muita coisa mudou. Há um ano, neste mesmo espaço, havia dúvida de quem poderia ocupar esse vazio. Passado o período de luto ainda pairam dúvidas, embora na esfera federal seu mentor, Dilceu Sperafico, decidiu deixar a também precoce aposentadoria política para regressar em busca de uma vaga na Câmara Federal a fim de não deixar não apenas Toledo, mas a região sem representação em Brasília.
Quase não existe dúvida que o nome de Sperafico é hoje o com maior cacife eleitoral nesta batalha pelo voto a deputado federal. Sim, outros nomes surgiram, como de Elton Welter (PT) e de Tita Furlan (União Brasil), entretanto, até entre opositores o nome de Sperafico é quase uma unanimidade por todo trabalho realizado ao longo de décadas.
Mas a morte de José Carlos Schiavinato provocou uma mexida profunda na disputa a deputado estadual. Dentro do Progressistas, embora haja uma lista tríplice, o nome do ex-prefeito Lucio de Marchi parece ser o mais cotado a ser referendado na disputa para a Assembleia Legislativa, embora Luciano Schneider e Michel Becker, nesta ordem, ainda estejam no páreo. O vice-prefeito Ademar Dorfschmidt (União Brasil) é outro que deverá ter uma boa votação, assim como Simone Sponholz (PL). Resta saber se neste um ano foi possível construir uma base sólida para a efetiva eleição.
José Carlos Schiavinato partiu há um ano, entretanto, ainda levará mais algum tempo para que todas as cicatrizes deixadas pela sua morte tão precoce possam fechar por completo.
