Um ‘útero’ chamado UTI Neonatal
Diante de um nascimento prematuro, a permanência no leito da UTI Neonatal é imprevisível. O atendimento especializado prestado com amor e dedicação pode fazer a diferença na vida do bebê e de seus familiares.
Uma UTI Neonatal bem equipada permite que o recém-nascido tenha mais chance de sobrevivência. Além disso, reduz as possíveis sequelas e isso gera impacto na rotina de cada família que têm o pequeno internado.
Março de 2021 não foi um dos meses mais preocupantes somente no que se refere a disponibilidades de leitos de UTI Adulto Covid. A falta de leitos também tem agindo a UTI Neonatal da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp) – entidade mantenedora do Hospital Bom Jesus.
Com sua capacidade em 100%, ou mais, pois essas condições variam dia após dia, os pequenos já precisam ser guerreiros e aprenderem a lutar pela vida assim que nascem. A UTI Neonatal do Bom Jesus é a única da 20ª Regional de Saúde, ou seja, atende os 18 municípios da área de abrangência. Sem leitos disponíveis, é preciso acionar a Central e aguardar uma vaga em qualquer região do Estado.
O aumento de partos prematuros tem refletido na lotação desses leitos. Diversos fatores podem desencadear um parto antes da hora. Contudo, profissionais da área enfatizam que isso também pode ser evitado com a correta realização do pré-natal. Esse acompanhamento em tempos de Covid-19 deve manter a mesa frequência, ou seja, não é necessário ir mais ou menos que o recomendado ao obstetra.
A consulta mensal é importante para acompanhar o estado geral de saúde da gestante. Além disso, tende a prevenir e tratar quaisquer patologias da mãe ou do feto. A consulta de pré-natal é à saída de casa mais recomendada durante este período de pandemia.
O importante é que cada um faça a sua parte com comprometimento: a gestante precisa seguir o pré-natal e o profissional precisa fazer o atendimento com qualidade e ter condições estruturais para isso. Nessa batalha constante para manter a saúde, esses bebês aprendem a lutar. Afinal, eles são pequenos, mas imensamente grandes; prematuros, mas cheios de vida; vulneráveis, mas guerreiros; cada um tem sua história, mas todos lutam pelo mesmo objetivo: viver.
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