Mauro Picini Moda & Estilo 01/12/2020
Diferença no enfrentamento da pandemia: básico público e privado
Desde o início da pandemia, em março, as instituições públicas e privadas brasileiras foram afetadas pelas medidas preventivas estipuladas por prefeitos e governadores, que determinaram o distanciamento social e o fechamento e cancelamento das aulas presenciais para conter a disseminação do coronavírus. Esta pandemia demonstra a desigualdade existente entre os sistemas básicos de ensino público e privado com efeitos no calendário acadêmico e na qualidade de ensino.
Nas escolas particulares houve uma resposta rápida com a utilização de recursos digitais combinando vídeos gravados e ao vivo, tarefas integrativas e tutores, com os privilégios inerentes à classe e à circunstância. Além disso uma rápida organização, planejamento e formação dos professores e alunos foi identificada. Fica evidente que a questão econômica com o pagamento das mensalidades por parte dos pais, e a necessidade de manutenção destas instituições provocou uma maior organização e influenciou para esta rápida resposta.
Por outro lado, nas escolas públicas o ensino presencial normalmente já enfrentava dificuldades pela falta de recursos tecnológicos, e neste momento de pandemia, em muitos municípios foi disponibilizado material didático para que os responsáveis fossem buscar nas escolas e assim os alunos pudessem continuar a estudar. Em outros casos, foi disponibilizado o envio de material digital, de orientações genéricas e acompanhamento do livro didático com comunicação por redes sociais e plataformas estaduais. Estas atividades remotas no ensino público tiveram por objetivo estimular intelectualmente o aluno durante o isolamento, sendo esta adesão em muitos casos, facultativa. Entretanto, muitos estudantes vivem em situação de vulnerabilidade com dificuldade no acesso à internet e estrutura tecnológica para o ensino remoto, dificultando a continuidade e o estímulo intelectual.
Os pais ou responsáveis, muitas vezes não capacitados, passaram a ser os tutores em casa no auxílio destes alunos que não tem outra alternativa sem professores para ensiná-los. As autoridades competentes reforçam a necessidade do distanciamento social, naturalmente, mas ao mesmo tempo não têm uma proposta de política pública que resguarde o direito e acesso ao sistema educacional às classes menos favorecidas. A constância à educação depende deste estudante ter acesso às tecnologias digitais cujo acesso é essencial para o exercício da cidadania conforme disposto no art. 7º da Lei 12.965/2014.
A pandemia pegou o mundo todo de surpresa, mas em outros países o olhar para sistema educacional é totalmente diferente. As instituições apresentaram mecanismos de respostas, as escolas privadas apresentaram um sistema mais eficiente e rápido em decorrência das necessidades de sobrevivência e potencial de organização. A crise está aí e seria uma oportunidade de transformar a educação com o aproveitamento do aprendizado além da sala de aula, com novas formas de ensino. Cabe aos órgãos públicos a adequação e organização frente a esta nova realidade e tudo que ela representa.
Autora: Luciane Prestes é professora especialista da Área de Educação, da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.
Joel Carlo lança nova música “Coach Solidão”
Depois de oito semanas consecutivas em primeiro lugar em todas as rádios do Sul do Brasil, Joel Carlo intérprete de “Beber, Beijar” acaba de lançar sua nova música de trabalho. “Coach Solidão” composição de Moura/ Tunico/ Leandro Rojas é mais um sucesso do DVD “Roma” gravado em Goiânia. O novo single é dedicado as pessoas que sofrem por amor e precisam de dicas para esquecer o amado(a) e foi inspirado no filme “Hitch – Conselheiro Amoroso”, protagonizado pelo ator Will Smith.
A nova música foi produzida por Blener Maycon e Jenner Melo. O cantor vem emplacando composições e cada vez mais impondo nas letras e melodias seus estilos prediletos. Coach Solidão é uma Bachata romântica, até aí uma fórmula já usada por diversos artistas, mas o grande diferencial da canção é a potência vocal de Joel. Para o artista, que no seu último lançamento chegou a 90 mil reproduções no Spotify, com mais de 740 mil visualizações no YouTube a expectativa para o novo hit “Coach Solidão” é a melhor possível. “Dedico essa música a todos os amantes do sertanejo, que tem uma história de amor não correspondida e busca de alguma maneira se consolar por meio de ajuda dos amigos, familiares e muitas vezes até com terapeutas”, ressalta Joel.
O novo trabalho conta a história de um jovem que luta pelo amor não correspondido e passa a dar dicas para os amigos com aprendizados da própria vida amorosa. “Nada como esquecer uma grande frustração com o copo cheio de cerveja”, brinca Joel.
Vale lembrar que Joel Carlo, é voz de grandes sucessos como “Boteco, Cachaça e Modão”, “Mulher ou Anjo”, “Balada, Zueira, Curtição” e “Beber,Beijar”, do seu último single, que lançou em maio deste ano e ficou por oito semanas consecutivas em primeiro lugar na Crowley. O artista do universo sertanejo já acumula, em sua trajetória musical, dois DVD’s, incluindo o recente (penúltimo) “Boteco, cachaça e modão”, com clássicos do sertanejo. Além disso, ele foi um dos artistas mais executados no estado do Rio Grande do Sul entre 2018 e 2019, e trabalhando a fim de conquistar mais espaço neste 2020.
Com as lives “Churrasco e Modão”, Joel prepara a quinta edição todas com o companheiro de resenha, o jogador de futebol Douglas dos Santos, que já passou pelo Corinthians, Grêmio e atualmente defende o Brasiliense.
O hit está nas principais plataformas digitais, confira:
Canal do YouTube: https://www.youtube.com/user/JoelCarloJC
Escute o single no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=pt2zucYc5-k
Escute o single no Spotify: https://open.spotify.com/track/2S2P7p1e3WiRlY0U6fWlWx?si=1GzzHJcWRSyiGFbVB_5oXA
Siga o cantor no Instagram: https://www.instagram.com/joelcarlojc/?hl=pt-br
Sobre Joel Carlo
Natural de Porto Alegre, Joel Carlo é hoje um dos principais nomes da música na região Sul do Brasil. O cantor acumula na sua trajetória musical, três DVDs já gravados e foi um dos artistas mais executados nas rádios do estado do Rio Grande do Sul entre 2018 e 2019.
De família humilde, teve o seu inicio de carreira parecido com a trajetória musical dos irmãos Zezé di Camargo e Luciano. Cantando desde os cinco anos tendo seu pai como principal incentivador e professor, Joel saiu do Rio Grande do Sul ainda pequeno, viajou por estados como Paraná, Brasília e com apenas doze anos, quando morava com o pai na cidade de Relvado (RS), conheceu o empresário Pedro Frozza, dono de uma rede de churrascarias em São Paulo. Acolhido pela família do empresário, cantou por seis anos nas churrascarias, onde conheceu nomes de grandes produtores como Arnaldo Sacomani, que frequentava com grande frequência ao lado de cantores e profissionais da música, o local.
Depois de alguns anos fora de seu estado, Joel foi convidado para tocar em uma banda de bairro chamada “Super Produção”. Com o destaque, os convites vieram e a notoriedade musical do cantor ganhou mais força. O primeiro sucesso da carreira veio quando o cantor se juntou à banda “Champion”, a música “Você me tira do ar” foi lançada em 2006, sendo a mais tocada na região sul e atingindo hoje quase três milhões de visualizações no Youtube.
Assim como o cantor Michel Teló, Joel teve como grande escola os bailes “Para um artista crescer musicalmente, os bailes são uma grande escola. Aprendemos todos os ritmos e estilos e aí temos maturidade para escolher o que queremos seguir”, explica o cantor. Passou por bandas que fazem sucesso até os dias atuais como, por exemplo, “Tchê Barbaridade” e “San Francisco”.
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