Mauro Picini Moda & Estilo 23/02/2021
InovAcit prepara projeto
de fomento à inovação
Inaugurado em agosto de 2020, voltado a temática de tecnologia e inovação, o espaço InovAcit, instalado na Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit) está preparando um novo projeto para este ano.
Em reunião nesta quarta-feira (17), a equipe de trabalho reuniu-se para trocar ideias com foco no impulsionamento de atividades que fomentem o desenvolvimento de empresários e pequenas empresas e negócios de Toledo com essências inovadoras.
Este foi o primeiro encontro do grupo, que contou com a participação do diretor de Inovação da Acit, Márcio Pinheiro, do consultor do Sebrae, Osvaldo Brotto, além de colaboradores da Associação Comercial.
As tratativas giram em torno do desenvolvimento de mentorias, workshops, consultorias especializadas, palestras, entre outras ações.
Desde o mês de agosto, o espaço de 163m² está aberto ao público para uso individual e compartilhado. Os associados podem utilizar sem custo, no período de seis horas semanais (com adicional após o período). Aos não associados, a utilização tem um custo ao dia. Para verificar a disponibilidade de reserva é necessário entrar em contato pelo telefone 45 99823-0157.
Os próximos encontros do grupo de trabalho devem direcionar o projeto aos próximos passos.
Retorno às aulas presenciais, e agora?
Além de todas as incertezas, mudanças, insegurança e medo que o momento atual gerou em grande parte da população mundial, os pais de alunos com idade escolar enfrentam outro dilema nesse início de ano – aula presencial: sim ou não? Decisão difícil a ser tomada imbuída de presenciar o cansaço dos pequenos em estarem em casa e a longa espera para voltarem à escola.
Da mesma forma encontram-se as escolas que novamente se adaptam aos impactos que a sociedade impõe. Marcar os espaços para distância segura recomendada pelo órgão de saúde, calcular quantos alunos podem permanecer em sala de aula, organizar o rodízio de presença na escola, aferir temperatura, clamar pelo uso de álcool em gel e lavagem constante das mãos, vigiar para que não haja contato físico entre as crianças, estes entre tantos outros cuidados passaram a fazer parte da nova rotina.
As escolas neste início de ano tiveram que dar espaço, em suas semanas pedagógicas, para a discussão acerca da prevenção à saúde de toda a comunidade escolar. Além de planejarem as atividades anuais, semestrais, semanais e diárias minuciosamente, pois todo planejamento teve que ter previsões para o que ocorre presencialmente na escola e presencialmente nos lares dos alunos. O ensino híbrido, discutido a tanto tempo nos ambientes de educação, passou a ser realidade em todas as escolas e famílias, gerando ainda mais a certeza de que o aprender se faz em todos os espaços.
Não há dúvidas de que o espaço escolar não é apenas o local para formalizar o conhecimento, é também o local em que se aprende com a interação com as outras crianças e toda a equipe de educadores, mas será que as crianças saberão se portar diante do novo “normal”? Para que possam frequentar a escola presencialmente precisam saber que além de cuidar do lápis e borracha novos, precisam cuidar das máscaras. Sim, agora temos um outro artigo que faz parte do vestuário diário obrigatório, mas este, diferentemente dos demais, requer muita atenção e cuidado. Logo, as famílias e escola agora também ensinam como colocar e tirar a máscara, onde armazenar a que já foi usada e onde encontram-se as limpas.
Enquanto isso os professores se desdobram em cuidados e preocupações. Cuidado com a saúde e aprendizagem dos seus alunos, porém diante de duas realidades: os que estão presencialmente em sala de aula e os que acompanham tudo por meio digital de suas casas. Cabe, então nos perguntar, como está a saúde física e emocional do professor? Quem tem olhado por ele? Indagações para as quais não temos respostas, mas nos cabe a reflexão acerca da sobrecarga emocional e psicológica dos profissionais de educação com a certeza de que merecem todo respeito e apoio ao seu fazer pedagógico.
A única certeza que temos é de que, por enquanto, a escola do abraço dos amigos e dos professores, da troca de lanche na hora do recreio, das brincadeiras em que os corpos ficam próximos, da apresentação no auditório com todos os alunos presentes, entre tantos outros momentos afetivos que ela nos promove, ficarão na memória e permanecem na esperança de que isso tudo possa fazer parte novamente do cotidiano escolar.
Autora: Viviane Schueda Stacheski é professora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.
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