Mauro Picini Sociedade e Saúde 15/06/2022
Da teoria à pratica: alunos de Farmácia e Biomedicina realizam visita técnica na Prati-Donaduzzi
Cerca de 63 alunos já visitaram a Prati-Donaduzzi neste ano, a ação faz parte do projeto que tirou “férias” por conta da Covid-19, mas agora está a todo vapor. Alguns estudantes enfrentam a distância de mais de 407 km e 6 horas de viagem, como é o caso dos futuros farmacêuticos e biomédicos da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul.
As visitas têm por finalidade promover troca de conhecimento entre os alunos e indústria farmacêutica, possibilitando novos olhares para pesquisas, estágios e oportunidades profissionais.
“Todo ano se organizamos para trazer as turmas, é uma experiência além da sala de aula, para que eles possam acompanhar na prática como é feita a produção dos medicamentos. A ideia é incentivar que os alunos pensem fora da caixa e vejam outras possibilidades nesta área”, conta a coordenadora do curso de Farmácia e Biomedicina da URI, Verciane Schneider Cezarotto.
Durante a visitação, os acadêmicos fizeram uma viagem no tempo sobre a história da empresa, através de uma palestra com a sócia-fundadora da Prati-Donaduzzi, Dra.Carmen Donaduzzi.
“Essa iniciativa de trazer os estudantes têm por objetivo abrir os horizontes, para mostrar as possibilidades que existem dentro de uma indústria farmacêutica. O mundo que existe na Prati-Donaduzzi nem nos melhores sonhos eles conseguiriam imaginar, por isso incentivamos a realização desse projeto. A nossa missão vai além de mostrar o dia a dia, mas oferecer formação continuada através dos estágios.
Ana Paula Noro Grabowski, faz parte do grupo de 40 estudantes que conheceram a rotina da farmacêutica, PDI e a área de produção. “Através da ação foi possível verificar na prática muitos aprendizados teóricos: o desenvolvimento farmacotécnico da pesquisa industrial, o planejamento da pré-formulação e a produção em larga escala, o controle dos processos a cada etapa da produção, e o funcionamento dos equipamentos”, ressaltou a estudante do 5º semestre do curso de Farmácia.
Ainda de acordo com Ana Paula, a atuação do farmacêutico também entrou em evidência pois, este profissional tem grande responsabilidade e importância nas diferentes funções que pode exercer na área industrial- pesquisa, desenvolvimento, produção e análise, e dentre outros procedimentos.
Como participar?
Os interessados devem entrar em contato com a Uniprati, via telefone (45) 2103-1314 ou pelo e-mail: robson.amaral@pratidonaduzzi.com.br. Um dos pré-requisitos é que a Universidade tenha cursos afins à indústria. Além da Prati-Doanduzzi estreitar os relacionamentos com as instituições e acadêmicos, que buscam conhecer a indústria de medicamentos, os participantes conhecem as oportunidades do Programa de Estágio.
SOBRE A PRATI-DONADUZZI
A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,8 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o Canabidiol no Brasil.
Pesquisa aponta risco de aumento de casos de Burnout no 2º semestre
Lorena Lage Advogada especialista em direito de startups e fundadora do Lage & Oliveira Advogados.
Profissionais do país estão mais propensos a desenvolver a síndrome de Burnout, esgotamento profissional com sintoma de exaustão extrema, a partir do 2º semestre. É o que aponta a 19ª edição do Índice de Confiança Robert Half.
A grande demanda de trabalho com equipes reduzidas, a pressão por resultados e as incertezas num cenário pós-pandêmico são alguns dos fatores, segundo a pesquisa.
Estamos nos recuperando de um período extremamente turbulento, é verdade. É hora de viabilizar o retorno ao mundo externo, com iniciativas que instiguem períodos leves no meio virtual e no mundo físico, estimulando bons momentos, além do trabalho em si. Lembrando que as pessoas são diferentes, não dá para cobrar e ter as mesmas expectativas de todos.
A pesquisa do Índice de Confiança Robert Half revela também que 80% das empresas buscam transformar essa realidade com ações, como maior flexibilidade de horário, melhorias nos benefícios de saúde e bem-estar, implantação de programas de reconhecimento de funcionários e mais suporte aos pais e mães que trabalham.
Outro ponto destacado pela pesquisa para a saúde mental e emocional dos funcionários, particularmente, me chamou a atenção: uma comunicação regular.
Em nosso escritório, por exemplo, temos, mensalmente, conversas individuais. Todos os colaboradores recebem 30 minutos com o seu líder, para feedbacks mútuos, para falar sobre como tem se sentido e o que pode ser melhorado.
Isso permite que haja escuta de momentos profissionais e até pessoais. Se percebemos que uma pessoa está sobrecarregada, já definimos o que pode ser feito para mudar essa situação e dar todo o suporte necessário.
E, das conversas, sejam individuais ou coletivas, já implementamos, inclusive, um novo produto, proposto por uma colaboradora e que já se consolidou como um produto robusto e lucrativo do escritório.
Além de um novo produto, a partir de conversas com o nosso time, também já implantamos iniciativas de sucesso, como o L&O Readers, um clube do livro em que todos os colaboradores trazem propostas de leituras e temos momentos de debates e interações sobre as nossas percepções; a iniciativa do L&O Games, para que pudéssemos ter um momento descontraído, jogando e conhecendo novos jogos, permitindo-nos conhecer e desenvolver habilidades novas, além de gerar interação e descontração dentre o time; e a divulgação dos pets que os membros do time têm, gerando maior conexão entre nós, a partir de um interesse em comum.
Cuidar do bem-estar dos profissionais também pode ser uma estratégia competitiva: um time bem alinhado, traz, direta e indiretamente, novos clientes, por meio de indicações e, especialmente, pelo prazer de falar abertamente sobre como gostam de onde trabalham e como são valorizados.
Também vale destacar que esses colaboradores, que se sentem bem cuidados e valorizados, atraem outras mentes brilhantes que estão em seu círculo de amizades e que se interessam por trabalhar no mesmo time.
Sempre frisamos aos nossos clientes que colaboradores satisfeitos não retornam com problemas jurídicos e ações judiciais. O colaborador insatisfeito é que se tornará um problema futuro para a empresa.
É possível zelar pela equipe sem perder a produtividade. Não precisamos de colaboradores adoecidos, estressados. Precisamos de pessoas felizes e motivadas para o trabalho e para a vida.