Mauro Picini Sociedade + Saúde 08/12/2021

O que você precisa saber
sobre harmonização facial

Descubra se a proximidade do verão pode atrapalhar na recuperação pós-procedimento

A harmonização facial é um procedimento estético que mexeu com o padrão de beleza nas redes sociais e é um dos termos mais buscados na internet nos últimos dois anos. Toda essa popularidade atende o público que busca uma forma imediata de mexer na aparência para deixar as linhas do rosto mais harmônicas e simétricas. O procedimento faz sucesso não apenas entre os famosos, mas também para quem leva a vida longe dos holofotes.

Com a proximidade do verão, surge a dúvida se esse é o melhor momento para realizar o procedimento estético, uma vez que pode provocar inchaço e a necessidade de repouso por alguns dias. Mas, por se tratar de um procedimento não invasivo, a recuperação é mais rápida e tranquila, que um procedimento cirúrgico, e pode ser realizado em qualquer época do ano.

O Doutor Willian Ortega, cirurgião dentista especialista em harmonização facial, esclarece 5 mitos comuns sobre o tratamento.

1) A Harmonização facial envolve cirurgia plástica?
A harmonização facial é um tratamento estético que utiliza uma combinação de várias técnicas de preenchimento, como fios de PDO, bioestimuladores de colágeno e toxina botulínica. Esses procedimentos são considerados minimamente invasivos, realizados apenas com agulhas. Aí está um dos grandes apelos da harmonização, a falta de cortes, e por consequência, a recuperação rápida e menos dolorosa.

2) Os efeitos do tratamento são permanentes?
Os produtos injetados durante o tratamento são completamente absorvíveis, e fazem efeito na pele durante um período de 6 meses, para a toxina botulínica e de 12 a 18 meses para outros preenchedores, antes de “desaparecerem”. Assim, o rosto retorna ao seu estado natural, podendo repetir ou não as aplicações.

3) A pele ficará muito esticada e inflexível?
O efeito do rosto excessivamente esticado é comumente visto em casos de cirurgia plástica, onde a pele é, literalmente, esticada. Na harmonização facial, apenas são preenchidos pontos estratégicos da face, proporcionando uma aparência natural.

4) Pessoas mais jovens não precisam de procedimentos estéticos?
Atendo em meu consultório vários jovens que buscam desde uma correção no nariz, formato do rosto até queixas sobre o sorriso ou linhas de expressão. A aparição dessas linhas varia muito de pessoa para pessoa, para algumas pode acontecer aos 20 anos, enquanto para outras depois dos 30. Meu conselho para os pacientes, é buscar o tratamento quando as marcas estiverem aparentes no rosto em repouso.

5) O rosto pode perder a sensibilidade após as injeções?
Durante o procedimento pode haver alterações da sensibilidade, já que algumas formulações com ácido hialurônico contêm anestésico local para deixar sua aplicação mais confortável. Porém o efeito é temporário, e não causa nenhum dano ao sistema nervoso.

Sobre o especialista:
Willian Ortega – Graduado pela UNIPAR, especialista em Ortodontia e Pós- Graduado em Harmonização Orofacial. Diretor professor da Facial Academy.CRO-PR: 23.627

Consultório Cascavel/PR (45) 9.9809-3334 – Consultório/SP (11) 4329-7854 e Consultório Campinas (19) 3308-3330 Site: www.facialacademy.com.br Instagram: @drwillianortega

Parceria público-privada: Prati-Donaduzzi repassa royalties do Canabidiol à USP

A relação empresa e universidade incentiva a pesquisa brasileira

Há pouco mais de um ano e meio o primeiro Canabidiol de produção nacional chegava às farmácias após mais de seis anos de uma parceria público-privada entre a Prati-Donaduzzi e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP). Hoje, essa relação se fortalece como um case de sucesso, pois a indústria farmacêutica repassa royalties da venda do produto à entidade pública.

Um percentual das comercializações retorna como investimento direto para a universidade. Desta vez a empresa repassou mais de R$ 230 mil para a USP, recurso que fomenta a produção de conhecimento. O diretor-presidente da Prati-DOnaduzzi, Eder Fernando Maffissoni, revela que a pesquisa brasileira ganha forças quando envolve a sociedade. “A universidade e a empresa são grandes incentivadoras da inovação. Quando o trabalho conjunto possibilita avanços, todos são beneficiados”.

O gerente de Inovação e Pesquisa Clínica da farmacêutica, Liberato Junior, explica que o repasse dos royalties para a universidade está em consonância com o perfil inovador e corresponsável da empresa. “Nós sempre soubemos que através dessa parceria com a Universidade poderíamos chegar a ótimos resultados. São anos investindo em pesquisas altamente inovadoras e o retorno para ambas as partes significa que estamos no caminho certo e abre, com certeza, a perspectiva do desenvolvimento de novos produtos e mais possibilidades de tratamentos à população”, comenta.

Para a entidade pública, a parceria é fundamental. “Um importante papel da Universidade é a transferência de conhecimento e inovação para a sociedade, por meio da interação com o setor produtivo. Neste sentido, a parceria entre a FMRP e a Prati-Donaduzzi pode ser considerada um dos maiores sucessos desde a criação da USP”, garante o professor José Alexandre Crippa, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.

Sobre a Prati-Donaduzzi
A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,7 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica.

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